10 ações de “substitutos” de petróleo e gás do PETR4 para ter na carteira

A Petrobras (PETR3; PETR4) é uma grande empresa do Brasil em valor de mercado, teve subida superior a 50% nas ações preferenciais no último ano e deve seguir entregando resultados robustos. Mesmo assim, há investidores que, para fugir das constantes turbulências (mais recentemente, a suspensão do presidente do parecer), podem preferir não colocar os papéis estatais na carteira.

Ações de empresas controladas pelo Estado tendem a operar com preço inferior das concorrentes, já que o mercado específico representa o risco de uma mediação do governo na companhia. Ou por outra, elas são mais voláteis, já que qualquer notificação relacionada à mensagem de gestão, por exemplo, pode provocar possante impacto nos papéis.

Para quem procura alternativas, uma boa notícia: opções no setor de óleo e gás não faltam, no Brasil ou lá fora.

Porquê alternativas à Petrobras

Não Brasil, Prio (PRIO3), Petrorecôncavo (RECV3), Petróleo 3R (RRRP3) sim ENAT3 (ENAT3) – publicado uma vez que “óleos juniores” – concorrem com a gigante petrolífera. As duas ultimas anunciaram, nesta semana, uma fusão que vai fabricar uma gigante do setor.

O investidor brasílico ainda tem chegada, via BDRs, a gigantes do setor no exterior. As duas principais petrolíferas dos Estados Unidos são rembaradas uma vez que concorrentes diretas da Petrobras: Exxon-Mobil (EXXO34) sim Chevron (CHVX34). ConocoPhillips (COPH34) sim Recursos EOG (E10G34), com foco maior na produção de petróleo, também são alternativas nos Estados Unidos. Correndo por fora, há ainda a Empresas Williams (W1MB34).

Na China, Sinopec (C1HI34) e PetroChina (PTCH34) atuam no setor da Petrobras, mas, assim uma vez que a brasileira, são estatais. Na Europa, destaca-se uma vez que britânico Valva (SHEL). Mas quais são os fatos que merecem espaço na carteira?

Em que investir?

Segundo Gabriel Duarte, comentador da Ticker Research, assim uma vez que óleos juniores Os brasileiros “são pequenos em valor de mercado e produção, mas têm grande potencial de propagação, bons ativos e podem aumentar a capacidade de produção ententeug reduzindo custos, o que aumenta a geração de caixa”. Ele ainda destaca a fusão entre 3R e Enauta, que “criará uma gigante do setor, em tamanho proporcional ao Prio, maior petrolífera privada do Brasil”.

Já o investimento nas petrolíferas estrangeiras é recomendado para quem quer se protege da variação do câmbio. “Quando o real se desvaloriza, as ações dessas empresas tendem a subir e o investidor brasílico tem um hedge (proteção) contra a mudança”, explica Mateus Haag, comentador da Guide Investimentos.

Uma lista de vantagens do investimento em concorrentes estrangeiros da Petrobras ainda conta com a segurança jurídica de que empresas de países desenvolvidos gozam de melhor governança, segundo João Visotaky Junior, comentador da Ticker Research: “a gestão tende a estar mais alinhada aos interesses dos acionistas” .

Thiago Guedes, comentador e diretor de negócios da Bridgewise no Brasil, destaca os resultados do 4T23 supra das expectativas da americana Williams Companies, com receita de US$ 2,4 bilhões e lucro líquido de US$ 1,1 bilhão.

Para quem tem chegada ao mercado norte-americano e “prefere uma exposição ampla no setor”, Visotaky recomenda ainda o fundo de índice XLEque reproduz o desempenho das principais empresas de petróleo e gás negociadas nos Estados Unidos.

Vá para o ETF Arábia Saudita. O papel está listado na Nasdaq e possui BDR e B3, mas concorre com a Petrobras com peso de exclusivamente 6,3% na constituição do índice.

Cá ou no exterior, o momento para investir em empresas ligadas ao petróleo é bom, segundo analistas. Duarte diz que “a cotação do barril de petróleo segue em patamares elevados e as empresas seguirão gerando caixa e pagando dividendos, no caso das que estão em melhores condições financeiras”.