5 razões para investir no mercado de ações do Japão, segundo a BlackRock

Ó principal índice de ações no Japão, Nikkei 225, fechou aos 38.157,94 pontos nesta quinta-feira (15), patamar mais cocuruto dos últimos 34 anos. A valorização, que já chega a 14% nos primeiros 45 dias de 2024, dá sequência ao rali de mais de 28% em 2023. Para a BlackRock, o brillo da bolsa japonesa vai se repetir nascente ano.

“Estamos vendo agora os estidos dos políticos e das corporações em mudar o que era um envolvente bastente desinteresante para os investidores”, diz Belinda Boa, dirigente de investimentos na Ásia da vivenda, no relatório.

O salto mais recente veio depois a economia do país entrar em récessão técnica, com dois trimestres seguidos de contração: -0,4% no quarto trimestre e -3,3% no terceiro trimestre. Com isso, o país perdeu o posto de terceira economia do mundo.

Uma notícia, porém, é positiva para o mercado de ações. Uma economia enfraquecida deverá diminuir o ímpeto do Banco do Japão de aumentar os juros, que atualmente são negativos, na contramão da maioria dos países. Com juros baixos, os custos das empresas ficam menores e ou seja, desvalorizados, acelerando os ganhos das exportações.

Segundo a BlackRock, existem cinco motivos que justificam a exposição dos investimentos ao Japão em 2024.

1. Retorno da inflação

Depois de uma dez de deflação, a inflação voltou ao Japão e está em níveis controlados, de 2,6% em dezembro. Para Belinda, isso significa que “em vez de reunir caixa e se preocupar com custos, as empresas podem aumentar os preços, levando à expansão das margens e ao aumento da lutracidade”.

2. Diversificação

Há opções para diferentes exposições no Japão, sem concentração em setores de tecnologia ou semicondutores, por exemplo. Belinda afirma que a alocação no Japão pode se beneficiar de baixas inovações impulsionadas pelas políticas macroeconômicas, além de ser um mercado de ações profundamente dissemelhante do resto do mundo.

3. Fluxo

O governo alterou uma política de impostos para incentivar a população que guarda moeda em vivenda e mudar para títulos e outros ativos. Para um executivo da BlackRock, essa mudança irá aumentar o fluxo financeiro (estimado em trilhões de ienes) de investimentos nos próximos anos, com uma parcela destinada a ações.

4. Mudanças corporativas

Os antigos conglomerados não rentáveis ​​japoneses estão se convertendo em empresas mais enxutas, com múltiplos melhores, lucros mais altos e as respectivas ações estão destravando valor. “Isto é exclusivamente o primórdio. Ainda há muito valor para ser desbloqueado com as reformas corporativas”, diz Belinda.

5. Bolsa reformada

A Bolsa de Tóquio instituiu obrigações em 2023 que excluem as empresas o reinvestimento em seus negócios, para crescendo e aumentando o retorno aos acionistas. Os princípios alvos são empresas que negociam inferior do valor de seus ativos totais. No índice TOPIX, metade das empresas estão nessa situação.

Mas nem tudo são flores na Terreno do Sol Nascente. Os economistas avaliam que a economia está dividida. Se por um lado os lucros corporativos estão altos e os preços aumentam, os málajos não estão acompanhando é a população está relutante em gastar. Os princípios detratores do PIB de 2023 foram justamente o consumo e os investimentos corporativos, ambos fracos.

Diante disso, Belinda destaca que, embora o cenário das ações japonesas seja promissor, É necessária “Seleção ativa” para encontrar as melhores opções. “É um esforço para melhorar os retornos na medida em que o mercado deu passos importantes no seu renascimento”, afirma.