No quinto dia (11), o Departamento do Trabalho americano publicará o Índice de Preços ao Consumidor (IPC, em inglês). Uma mudança, supra ou aquém do esperado, pode gerar previsões com relação ao golpe de juros do Federalista Reserve (Fed).
Diante dessa esperança, o dólar, em relação ao real, operava em uma queda suave de 0,53% às 10h30. Portanto, a cotação foi de R$ 4,88.
Além da moeda, as bolsas europeias também aguardam notícias. Elas operam sem força, mas com vidas levemente positivas.
Com os sentimentos à flor da pele do mercado, o que aguarda os dados sobre a inflação dos Estados Unidos (EUA)?
CPI gera previsões para cortes de juros
Em seguida uma ata divulgada pelo Comitê Federalista de Mercado Cândido (Fomc), o mercado continua esperando que os cortes de juros sejam realizados em março desse ano.
Apesar de o principal índice ser visto pelo Fed, o Fed para definir se haverá cortes ou não – esse papel é do PCE — o CPI ajuda os analistas a ter mais confirmação com relação ao horizonte.
Caso os dados de inflação venham aquém ou dentro do esperado, haverá otimismo em relação aos cortes de juros para março. Entretanto, níveis supra do esperado geram mais incerteza.
O Bank of America (BofA) já fez suas previsões. Ele espera que o IPC suba 0,3% na variação mensal e que o núcleo, medida que desconsidera preços de itens mais voláteis porquê víveres, passa para 3,9%, o que também representa um aumento.
Para André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, as previsões são parecidas. “A expectativa é que a variação mensal do mês pretérito fique próxima de 0,3%, perfazendo uma inflação anualizada de 3,0%, nível mais inferior desde março de 2021”.