A curva de juros que finalizou o ano de 2023 em baixa, voltou a subir nesta primeira semana útil do ano. Isto aconteceu porque o mercado norte-americano observou uma alta novamente nos títulos de longo prazo, causada pela ata do Federal Reserve que jogou uma balde de água fria nos investidores quanto à duração dos juros no patamar em que está.
Com isso, no relatório semanal da XP, os analistas constataram que os títulos com vencimentos médios e longos, como os de 2025 e 2033, saíram de 33,6 pontos-base no último dia útil de 2023 para 50,5 pontos nesta semana, o que cobrado uma orientação na curva de juros.
Vá não Crédito Privado, na quinta-feira (04), o índice IDEX-DI fechou em 2,14%, em relação à última semana do ano, que foi de 2,27%. Na semana, o fluxo médio diário de negociações no mercado secundário em debêntures não incentivadas foi de R$ 325 milhões, R$ 544 milhões em debêntures incentivadas, R$ 140 milhões em CRIs e R$ 219 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa essa semana?
Segundo o relatório, o ponto alto da semana fica por conta da quinta-feira (11), dia em que teremos a divulgação dos indicadores de inflação não Estados Unidos e dados de inflação ao consumidor e ao produto na China.
Os investidores estarão de olho também nos dados de inflação aqui no Brasil e em outros países emergentes, como México, Chile, Colômbia e Argentina.
O standa vencer para os EUA, já que se espera mais pistas sobre o futuro da política monetária do Reserva Federal. Caso os números do Índice de Preços ao Consumidor (IPCna sigla em inglês) mostra que a inflação segue alta, o Fed pode optar por manter os juros aumenta por mais tempo.
Já no Brasil, o mercado também já está fazendo suas previsões. A XP, por exemplo, projeta uma alta de 0,50%, culminando em inflação anual de 4,6%.