A dívida pública federalista subiu 0,65% em março na presença de fevereiro, para R$ 6,638 trilhões, informou o Tesouro Pátrio nesta terça-feira (30).
No período, a dívida pública mobiliária federalista interna (DPMFi) somou R$ 6,362 trilhões, com subida de 0,67%, enquanto a dívida pública federalista externa (DPFe) atingiu R$ 277 bilhões, com elevação de 0,21%.
De conformidade com o Tesouro, o desenvolvimento no estoque da dívida é explicado por um resgate líquido de R$ 13,4 bilhões e uma apropriação de juros de R$ 56,94 bilhões.
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Segundo o órgão, março foi marcado por potente oscilação nas taxas dos títulos públicos dos Estados Unidos, e o cenário extrínseco acabou gerando elevação na curva de juros do mercado brasílico.
Segundo os dados da pasta, o dispêndio médio do estoque da dívida pública federalista amontoado em 12 meses caiu de 10,56% ao ano em fevereiro para 10,40% no mês pretérito.
Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o dispêndio médio caiu de 11,51% para 11,32% ao ano.
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No período, houve subida no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,11 anos, na presença de 4,07 anos registrados em fevereiro.
Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve um aumento de 0,26% em março, a R$ 887,4 bilhões. O montante é suficiente para quitar 6,95 meses de vencimentos de títulos –em fevereiro, estava em 6,52 meses.
Em relação ao mês de abril, o Tesouro observou tensões geopolíticas e preocupação com a inflação global, principalmente nos EUA, “onde os dados de ocupação e de inflação novamente vieram supra do esperado”.
No mercado doméstico, a curva de juros apresentou elevação neste mês, refletindo aumento da preocupação do Banco Meão com o cenário inflacionário, coligado aos efeitos do cenário internacional, disse o Tesouro.