O ETF (fundo de índice) Bitcoin (BTC) da BlackRock se tornou o maior fundo de criptomoedas do mundo nesta semana, alcançando US$ 19,68 bilhões sob gestão. O marco, no entanto, deve ser visto com naturalidade, defende Joseph Chalom, diretor universal e gerente de parcerias estratégicas da gigante dos investimentos.
“Eu acho que é um momento de humildade, não de exuberância.” Unicamente pense no sucesso de todos os produtos. Por vários anos, tivemos clientes de varejo, gestores e grandes instituições que queriam chegada a Bitcoin e essa classe. É uma vitória para o setor de ETFs”, disse em um quadro no Consenso 2024 nesta quinta-feira (30).
Chalom falou que o interesse dos clientes em aprender sobre as criptomoedas superou o espetáculo da BlackRock. “Nós fizemos milhares de sessões de aprendizagem, partilha de informação, pensamos que estamos unicamente a iniciar”, disse.
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O iShares Bitcoin Trust (IBIT), ETF da gestora, ultrapassou o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), que nasceu líder do segmento, e agora tem US$ 19,65 bilhões sob gestão. O veículo Blackrock é o segundo maior detentor de Bitcoin no mundo, perdendo unicamente para o instituidor anônimo da criptomoeda.
Até pouco tempo detrás, lembrou, o CEO da BlackRock, Larry Fink, dizia em reunião promovida pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na {sigla} em inglês) que o Bitcoin só serve para mostrar “quanta demanda por lavagem de moeda existe nenhum mundo”.
Os participantes do quadro também falaram sobre a aprovação do ETF à vista do Ethereum (ETH), na semana passada. Antes do sinal verdejante do regulador dos EUA para o resultado, o mercado não apostava na liberação. Para eles, o movimento foi uma surpresa. “Foi um desenvolvimento inesperado”, disse Cynthia Lo Bessette, gerente de gestão de ativos digitais da Fidelity Investments.
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Katherine Dowling, gestora executiva e conselheira universal da Bitwise, disse que a aprovação ocorreu por motivo do cenário político no país. “De repente, isso se tornou uma questão de campanha”, disse ele, mencionando a aproximação do candidato à presidência Donald Trump com o mercado criptográfico. Cathie Wood, gestora da Ark Invest, também ventilou essa possibilidade ontem, em outro quadro do evento.