A Polícia Federalista deflagrou nesta quarta-feira (05), Dia Mundial do Meio Envolvente, a Operação Greenwashing, com o objetivo de desarticular organização criminosa suspeita de vender murado de R$ 180 milhões em crédito de carbono de áreas da União invadidas ilegalmente.
Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 76 mandados de procura e mortificação, expedidos pela 7ª Vara Federalista da Seção Judiciária do Amazonas, nos estados de Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Ceará e São Paulo.
Policiais federais cumprem ainda 108 medidas cautelares diversas da prisão, oito suspensões do manobra da função pública, quatro suspensões de registro profissional no CREA e sete bloqueios de emissão de Documento de Origem Florestal (DOF’s), muito porquê o sequestro de R$ 1,6 bilhão.
Geração de ‘mancheia fantasma’
De convenção com as investigações, o esquema fraudulento envolvia a geminação e falsificação de títulos de propriedade, o que resultou na apropriação proibido de murado de 538 milénio hectares de terras públicas. O esquema, que se iniciou em Lábrea (AM) e se estendeu por mais de uma dezena, se exandiu nos últimos três anos, com emissão de certidões ideologicamente falsas por servidor da Secretaria de Terras do Estado do Amazonas (SECT/AM), a sobreposição de registros e a apropriação indevida de terras públicas.
Entre as atividades ilegais identificadas estão a exploração florestal e a pecuária em áreas protegidas, incluindo a geração de mancheia ‘fantasma’ para atender áreas com restrições ambientais, a venda de créditos virtuais de madeira e a obtenção de licenças ambientais fraudulentas.
De convenção com as investigações, foram explorados ilegalmente mais de um milhão de metros cúbicos de madeira em tora, gerando um dano ambiental estimado em R$ 606 milhões. A operação também revelou que a organização obteve murado de R$ 820 milhões em terras griladas.
A operação conta com o suporte do Instituto Pátrio de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Receita Federalista, Escritório Pátrio de Aviação Social (Anac), Instituto Brasiliano do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), acadêmicos e profissionais de registro de imóveis.
Com informações do Valor Econômico