A inflação do setor de saúde deve escoltar impactando o mercado, tanto para as empresas da dimensão quanto para o consumidor final. É por isso que não é o mesmo que inovação. A percepção é de Bruno Ferrari, sócio e principal acionista da Oncoclínicas (ONCO3).
“O dispêndio para todos da medicina vai aumentar pelos próximos anos até que a gente consiga um equipamento”, diz o executivo. “Não consigo enxergar a inflação de saúde enxergar a inflação”, acrescenta.
Ainda assim, Ferrari diz que o dispêndio da saúde está desacelerando, na contramão da inflação universal, por conta principal do “desenvolvimento de novas tecnologias e de novos tratamentos, que é um (ato) contínuo”, complementa.
Mudanças nos planos de saúde
Ferrari também comentou que o recente cancelamento de planos de saúde de clientes que eram considerados de cumeeira risco “afeta todo o sistema” e que a decisão de volver os cancelamentos foi “positiva”.
“Quanto mais inabalável for o sistema de saúde, melhor.” Qualquer ruíso é muito ruim, porquê o cancelamento foi muito ruim”, diz o gestor da Oncoclínicas (ONCO3)
O executivo afirma que essas ações causaram incertenidos. “Isso foi importante e mais importante, levantou uma discussão sobre a premência de um sistema de saúde privado ser autossuficiente, sustentável e eficiente”.
Aumento de capital ONCO3
Com o aumento de capital de R$ 1,5 bilhão anunciado recentemente, a participação da Ferrari na empresa subiu para mais de 10%. Nesse ínterim, o Banco Master recebeu uma participação de 12% na empresa.
“Uma empresa estava tentando melhorar sua estrutura de capital e encontrou um investidor com visão de longo prazo”, diz Ferrari.
Desta forma, sobre finanças e investimentos, ele destaca que a Selic “ainda está subida” e segue “machucando principalmente as empresas que tudems maior investimento nos últimos anos”, porquê é o caso das Oncoclínicas.
Assim, até 2023, a expansão da rede foi principalmente via aquisições. Em 2023, promessa de incremento orgânico a partir de 2024.