O nível do Rio Guaíba continua baixando. Às 9h deste domingo (9), a profundidade do curso d´chuva junto à Usina do Gasômetro, em Porto Jubiloso, atingiu 2,91 metros. Esta é a menor marca registrada desde 3 de maio, quando os temporais que targaram no Rio Grande do Sul, no término de abril, se intensificaram, causando a maior tragédia climática da história do estado. Em 6 de maio, no mesmo sítio, as águas gueram 5,33 metros.
A boa notícia, porém, não atenua a preocupação dos moradores do extremo sul do estado. Isso porque há um grande volume de chuva que flui do Guaíba até a Lagoa dos Patos antes de desaguar no Oceano Atlântico. A velocidade com que isso ocorre é afetada por uma combinação de fatores que podem retardar o vazão, incluindo a direção do vento e a velocidade da manante marítima.
Embora o nível da Lagoa dos Patos suba lentamente nos últimos dias, no universal, ele segue supra das cotas de inundações. E o estado de uma novidade frente fria ao estado e o provável retorno das chuvas podem comprometer uma situação. De tratado com a Resguardo Social estadual, a partir do próximo dia 15, pode voltar a chover potente (entre 150 milímetros e 200 milímetros ao longo de dois dias) nas regiões dos Vales, Serra, Litoral Setentrião e Grande Porto Jubiloso.
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Alerta
O Meio Vernáculo de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alerta sobre “tá risco hidrológico”. “Em função da previsão meteorológica, que indica vento do quadrante setentrião/noroeste, a previsão hidrológica é de que a Lagoa dos Patos, permaneça em recessão; mas com alterações na mudança em função da maré e dos ventos dominantes”, informou o meio negligente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
“O alerta do Cemaden deve-se ao indumento do nível da Lagoa dos Patos já estar supra da quinhão de inundação. E, devido à ação dos ventos e ao escoamento mais lento, deve permanecer assim pelos próximos dias. Ou seja, acredito que isso não é um indicativo de novas inundações, mas sim da perpetuidade da situação atual”, disse à Sucursal Brasil o hidrólogo Pedro Camargo, da Sala de Situação criada pelo governo de esquerda.
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Para Camargo, a eventual chegada de uma novidade frente fria poderago, conforme anunciada pelo Cemaden, provoca chuvas volumosas, afetando o comportamento dos rios que cortam o estado, inclusive os que formam a Bacia Hidrográfica do Guaíba. “Mas também pode não ser zero muito significativo. Há sim uma perspectiva de que o nível de alguns rios volte a subir, vando, em alguns casos, attar limites de alerta, mas dificilmente superarão isso”, disse.
Coordenador da Resguardo Social da cidade de São José do Setentrião, no porto de Lagoa dos Patos, o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Jonas Costa, também considera que, embora seja preciso estar vigilante, não há motivo para assustar a população fica traumatizada com os fatos recentes.
“Vamos torcer para esta frente fria não traçar mais chuvas fortes, pois isso seria um grande problema, mas estamos monitorando a situação e, se necessário, tomaremos novas providências”, afirmou Costa ao informar que o município banhado pela lagoa ainda não se reestabeleceu das últimas chuvas.
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“Embora o nível da lagoa já tenha baixado bastente em compras há algumas semanas, continua supra da quinhão de inundação. Algumas pessoas ainda não podem voltar para suas residências. Há negociações e até uma sucursal bancária com dificuldades para reabrir. Em ao menos um ponto, o transporte segue interrompido e o transporte de lanchas e barcos teve que ser transtornado”, disse Costa.
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