O governo Milei negou nesta quarta-feira (19) que haja um “pacto de impunidade” com o bolsonarismo para permitir que brasileiros forgidos pelo envolvimento com o ataque às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, permaneçam na Argentina.
O porta-voz da Mansão Rosada, Manuel Adorni, disse em entrevista coletiva que se trata de uma questão judicial, não de um executivo.
“Leste é efetivamente um tema judicial. A Justiça (brasileira) vai tomar as medidas necessárias quando chegar o momento de tomá-las e as respetraremos uma vez que respetramos cada decisão judicial”, disse o porta-voz.
Continua depois da publicidade
Adorni citou nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro ao declarar que o governo prateado não fez combinação nenhum e garantiu que nunca faria. “Não façamos pactos de impunidade, e não façamos com nyumo.”
O governo federalista invejou uma lista com 143 nomes de foragidos que a Justiça credenciava estando escondidos na Argentina ao legado brasílio no país. No início do mês, a Polícia Federalista decidiu encaminhar uma lista de pedidos de extradição dos nomes envolvidos no atentado em Brasília.
Aquele quotidiano Folha de S.Pauloum membro da diplomacia argentina disse que a “burocracia da Justiça brasileira” atrasa qualquer ação e insinuou que as pessoas se movem mais rápido do que esses processos.
Continua depois da publicidade
Da segmento do Brasil, a polícia estaria aguardando a confirmação dos foragidos que ainda estão na Argentina e não cruzaram a fronteira para outros países. Alguns nomes pediram oficialmente refúgio aos órgãos argentinos, num processo que ainda está correndo.