A crédito dos mercados na capacidade do governo de enfrentar os crescentes problemas fiscais é bastante limitada, dizem analistas do Citi, o que tem feito com que o desempenho das ações brasileiras seja subordinado ao dos demais mercados.
“Permanecer “underweight” (com exposição aquém do consenso) em Brasil foi uma estratégia de sucesso no aglomerado do ano. E, embora os valuations sejam bastante baratos, a comunidade de investidores poderá exigir sinais claros do lado fiscal para se tornar otimista em relação às ações”, afirmam.
Os executivos removeram Copel, Cyrela e Arezzo de sua carteira recomendada e adicionaram JBS, Petrobras e Weg, buscando aumentar a exposição a papéis exportadores e pagadores de dividendos. O cenário interno, dizem, “tem sido um empecilho para muitos nomes nacionais. Estamos preocupados que as coisas possam piorar antes de melhorar. Porquê tal, optamos pelas alterações supra referidas”.
A constituição do portfólio do Citi passou a ser a seguinte: Vivo (5%), Stone (5%), Vibra (10%), PetroRio (10%), Rede D’or (5%), Smart Fit (5%), Mercado Livre (10 %), Sabesp (10%), Equatorial (10%), JBS (10%), Weg (10%), Petrobras (10%). Embora enxerguem muitos riscos para a história de longo prazo da estatal, acreditam que a ação continuará a ser negociada em risca com a sua poderoso distribuição de proventos.
Com informações do Valor Econômico