Além do transporte marítimo mercantil, a crise de segurança no Mar Vermelho causada pelos ataques da milícia Houthi do Iêmen começa a afetar também o setor de turismo. Algumas operadoras de cruzeiros cancelaram ou estão ajustando seus itinerários para uma região, segundo informação da Reuters.
A Royal Caribbean disse em um expedido na quinta-feira (18) que cancelou duas viagens até agora. Uma saída de Muscat, em Omã, para Dubai, que decorreu de 16 a 26 de janeiro, e outra de Dubai para Mumbai, que foi marcada de 26 de janeiro a 11 de fevereiro.
A operadora também alterou na semana passada o trajecto de um cruzeiro entre Aqaba, na Jordânia, e Mascate, para desembarcar fantasmas em uma cidade portuária perto de Atenas.
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A operadora suíça-italiana MSC Cruzeiros também anunciou nesta quinta-feira (17) que cancelou três viagens programadas para abril na África do Sul e nos Emirados Árabes Unidos na Europa devido à crise do Mar Vermelho.
Encontro isso, a italiana Costa Cruzeiros disse à Reuters que as rotas “permanecem inalteradas” e unicamente dois de seus cruzeiros programados para passar pelo Mar Vermelho em março e abril podem ser afetados. Já no Carnaval CCL.N disse que sua equipe de segurança global está trabalhando com especialistas em segurança global e governos para priorizar a segurança, indo ajustar seus itinerários, se necessário.
No site da Royal Caribbean ainda é provável encontrar opções de cruzeiros que passam pela região. Uma passagem para uma viagem de 15 noites, por exemplo, custa tapume de R$ 4,8 milhões. Trajecto sai da Itália, passando pela Grécia e atravessando o Ducto de Suez rumo à Jordânia, encerrando o trajeto em Dubai.
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Um outro, com valor de tapume de R$ 8,2 milénio, sai de Dubai, passa pelo Egito e chega a Chipre, encerrando na Grécia, em 18 noites.