A Selic está em queda e, lá fora, o S&P 500 bate novo recorde. Mas, para especialistas, 2024 ainda terá muito espaço para investimento em renda fixa. Tudo depende dos juros dos Estados Unidos, debate que, segundo Caio Megale, economista-chefe da XP, deve ser destaque no mercado neste ano.
Os Bancos Centrais precisam de “crédito de que a inflação voltou para níveis normais” para iniciar a trinchar taxas de juros, disse ele no Onde Investir 2024, evento realizado pelo InfoMoney entre os dias 15 e 19 de janeiro, que contornou com dois nomes de peso do mercado internacional – e que divergiram sobre os caminhos do Federalista Reserve (Fed, o banco meão dos EUA).
Enquanto Howard Marks, cofundador da Oaktree Capital Management, pensa que porquê os impostos não estão tão altos no momento e que há risco de repique da inflação, a CEO e CIO da gestora americana Ark Invest, Cathie Wood, diz esperar cortes mais profundos nos juros, levando as taxas a níveis entre 3% e 2% ainda em 2024.
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No tela cartunizado aos investimentos no exterior, Gabriela Santos, estrategista-chefe do JP Morgan Asset Management, destacou que os títulos de renda fixa emitidos pelo Tesouro dos Estados Unidos, os Tesouros, siga com rentabilidade atrativa em 2024, o que gera oportunidades no país norte-americano e na Europa. “Finalmente há renda fixa fora da América Latina”, disse.
Um profissional recomenda o investimento em papel com vencimento entre cinco e sete anos, que carregam menos risco que títulos mais longos, mas ainda oferecem boa rentabilidade anual.
Howard Marks acredita que o Federalista Reserve (banco meão dos EUA, Fed), cortará os juros para um pouco entre 3% e 3,5% ao ano. Com isso, os títulos de renda fixa de lá seguirão atrativos para os brasileiros, que podem se beneficiar da segurança americana, já que a economia brasileira tem a volatilidade porquê traço característico, segundo ele.
Hora de decorrer risco
Considerando o atual consenso de mercado sobre as taxas de juros americanas no Brasil, os especialistas consideram nascente um bom momento para juntar risco à carteira, inclusive de renda fixa.
Mesmo que a classe seja considerada mais defensiva, há ativos que pagam mais por carcarcerem riscos relacionados às empresas, porquê as debêntures, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio).
Em tela devotado a apresentar porquê principais oportunidades de renda fixa em 2024, gestores da Ibiuna Investimentos e JGP concordaram que o mercado de crédito privado é atrativo para os investimentos nos próximos meses.
Alexandre Muller, sócio-gestor da JGP destacou que o cenário macroeconômico é mais favorável para as empresas, o que “melhora os fundamentos no crédito privado”, já que as empresas devem ter menor dispêndio para investir e mais bolsos para financier investimentos com investidos dispostos decorrer mais riscos.
As companhias dos setores de saúde e saneamento foram elogiadas pelos especialistas, com rompimento de nossos balanços depois uma pandemia no primeiro e premência de grandes investimentos no segundo. Lee pondera que é preciso “investigar cada nome individualmente”, já que há empresas de saneamento com endividamento muito basta.
Para Fabiano Zimmermann, gestor da ASA Investments, faz sentido aumentar o nível de risco da carteira de renda fixa saindo de pós-fixados e investindo em títulos de inflação e prefixados oferecidos pelo Tesouro Direto. “Se a proposta é aumentar o risco, é melhor fazer isso com os (títulos) sobrados, porquê o Tesouro IPCA+ ou Tesouro Prefixado”, disse.