Os consumidores que compraram produtos de e-commerces internacionais, porquê Shein, Shopee e AliExpress, talvez levem mais tempo para receber os produtos do que o previsto.
A liberação de cargas está suspensa em portos e aeroportos devido a uma greve de auditores fiscais da Receita Federalista. Segundo dados do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federalista (Sindifisco Vernáculo), a paralisação acontece em 16 Estados, além do Região Federalista.
Os auditores fiscais são responsáveis por verificar se a trouxa está liberada para entrar ou deixar o Brasil. O grupo exige do governo a garantia do pagamento do bônus acordado em 2016, já que a previsão orçamentária para 2024, destina somente R$ 700 milhões para o cumprimento do Projecto de Emprego do Fundo Próprio de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).
A previsão é de que a paralisação seja mantida até sexta-feira (26). Durante esse período, serão liberados unicamente cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e provisões. Os demais produtos seguem parados nas unidades aduaneiras.
Confira os Estados que aderiram à greve
- Alagoas
- Bahia
- Região Federalista
- Goiás
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Setentrião
- Rio Grande do Sul
- Roraima
- São Paulo
- Tocantins
A Confederação Vernáculo da Indústria (CNI) e a Confederação Vernáculo do Negócio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) anunciaram em conjunto que irão se posicionar contra a isenção do imposto de importação, ou seja, a Remessa Conforme — isenção para bens de valores até US$ 50.
Em transmitido, as confederações afirmaram que, na estação em que houve a geração das leis que regulam o tema, “o contexto socioeconômico era outro”. Sendo assim, a contraproposta será levada ao Supremo Tribunal Federalista (STF).
“Os dados econômicos atuais mostram que a totalidade desoneração do imposto de importação resulta em relevante impacto negativo em indicadores nacionais, porquê prolongamento do PIB, trabalho, volume salarial e arrecadação tributária”, afirma a CNI.
*Com Vitória Pitanga