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A resposta de Haddad para a disparada do dólar

por Abel Ferreira
A resposta de Haddad para a disparada do dólar

O ministro da Rancho, Fernando Haddad, avaliou que o governo precisa remeter melhor os resultados econômicos obtidos para melhorar a percepção dos agentes sobre o país. E, assim, contribuir para a redução do dólar, que atingiu R$ 5,65, o maior valor desde janeiro de 2022.

Ele disse que a desvalorização do real é fruto de “muitos ruídos”.

“Atribuo a muitos ruídos. Eu já falei isso no Conselhão, precisa remeter melhor os resultados econômicos que o país está atingindo”, afirmou ao ministro ao ser questionado sobre o tema por jornalistas na saída do ministério.

Haddad citou, por exemplo, o bom desempenho da arrecadação, mesmo com o impacto da crise no Rio Grande do Sul. Segundo ele, a arrecadação federalista de junho veio supra do previsto pela Receita Federalista. O oferecido ainda não foi divulgado oficialmente pelo Fisco.

“Ou seja, nós estamos no sexto mês de boas notícias na atividade econômica e na arrecadação”, disse Haddad.

O ministro reconheceu, durante sua fala, que o dólar está num patamar proeminente. “Está [alto]. Apesar da desvalorização [da moeda local frente ao dólar] ter realizado no mundo todo de uma maneira universal. Cá aconteceu maior do que nos nossos pares: Colômbia, Chile, México”, afirmou.

Mediação do Banco Médio

Mas, o ministro disse confiar que o dólar vai “acomodar”. “Vai acomodar, porque a hora que esses processos se desdobrarem, isso tende a volver, na minha opinião.”

Questionado se o Banco Médio deveria intervir no dólar, o ministro afirmou que essa decisão cabe à mando monetária. “Isso é ponto do Banco Médio, não é ponto da Rancho. Eles lá é que sabem quando e uma vez que fazer.”

“Portanto, é um ponto que cabe a eles resolver. Sempre é verosímil, porque está na governança do Banco Médio agir quando necessário. Se vai ser necessário ou não, compete à diretoria do BC julgar”, frisou Haddad.

Golpe de gastos

Ao mesmo tempo, o ministro da Rancho, Fernando Haddad, afirmou que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma decisão sobre proclamação de eventual namoro de gastos.

“O presidente tem um compromisso de não melindrar direitos. E esse compromisso vai ser respeitado pela equipe econômica. Nós entendemos perfeitamente a preocupação dele e por isso nós estamos fazendo um diagnóstico universal das questões que precisamos enfrentar”, disse Haddad, ao se referir as despesas do Orçamento.

Ele afirmou que a equipe econômica estás com um “bom prognóstico” em relação ao Orçamento do ano que vem, prevendo que será verosímil entregar uma peça orçamentária com receitas e despesas equilibradas.

Outrossim, o ministro contou que haverá uma reunião na quarta-feira (3) com o presidente Lua para falar sobre questões econômicas em universal. E que esses encontros já vêm acontecendo há algumas semanas.

Questionado se haverá contingenciamento de recursos no terceiro relatório de avaliação do Orçamento deste ano, a ser divulgado neste mês, Haddad exclusivamente reforçou que o frigoríficação de gastos vai ser do “tamanho necessário” para que as metas sejam atingidas.

Ele contou, ainda, que a sua equipe fechou o Projecto Safra, que será anunciado pelo governo na quarta-feira, e a reforma tributária.

Por término, sobre a reforma, afirmou exclusivamente que a inclusão de proteínas bicho na cesta básica desonerada foi um dos itens conversados com o GT da Câmara. E que o secretário Bernard Appy repassará para os deputados os impactos que a medida terá na alíquota padrão de referência.

Com informações do Valor Econômico



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