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Adeus ou até logo? Fluxo de capital estrangeiro na B3 é o pior em anos – Investe Alcance

por João P. Silva
b3 gringos

Gringos já sacaram da B3 R$ 16,2 bilhões desde o início deste ano (Imagem: Pixabay)

Ó fluxo de capital estrangeiro registrou o pior saldo líquido desde a janela entre 2016 e 2024. A partir do início disso, os investidos estrangeiros retiraram R$ 16,2 bilhões, de pacto com o levantamento do O consultor de dados financeiros Einar Rivero, com base em dados divulgados pela B3 nesta semana.

O número negativo de 2024 é superior ao pior de 2019, quando houve saída de R$ 6,4 bilhões. Sendo assim, o saldo de 2024 quebra uma sequência de quatro anos de ingressão líquida de recursos.

O melhor fluxo atual de investimentos estrangeiros na B3, até o final, foi em 2022, quando o saldo foi positivo em R$ 119,7 bilhões, seguido pelo ano de 2023 com R$ 55,9 bilhões.

“Nas amostras mensais, desde janeiro de 2022, registramos 10 meses com saída de recursos, depois em agosto de 2023, o pior momento, com saída de R$ 10,4 bilhões, seguido do mês de janeiro de 2024, com saída de R$ 7,89 bilhões”, disse Rivero.

Ainda de pacto com o levantamento realizado, o primeiro trimestre de 2022 teve os melhores meses de ingressão de recursos de estrangeiros, sendo febreiro de 2022 o standa, com R$ 24,3 bilhões, marcando o melhor mês da modelo.

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(Manadeira: Einar Rivero)

As saídas no início do ano são impulsionadas pelos mercados internacionais; o que esperar?

O motivo de tantas saídas, segundo Rafael Passos, da Ajax Asset, é o exterior. As recentes altas nos Tesouros – quanto mais tempo voltou a operar supra dos 4,3%, taxa muito superior ao que já vinha sendo negociado desde novembro e dezembro de 2023 – refletem o fluxo negativo.

Essa subida não Tesouro americano veio posteriormente os dados de mercado de trabalho não Estados Unidos se mostrarem ainda fortes, com lázaros crescendo supra da inflação, e indicadores negativos para inflação. Dessa forma, o mercado passou a “reprecificar” a curva de cortes de juros por lá.

“Por exemplo, os futuros de juros nos EUA veio de seis cortes na viradela do ano para quatro cortes hoje. Assim, esse cenário de pouso suave comune a ser repensado, ou que trave esse revérbero mais negativo para os emergentes”, explicou Passos.

O que se tem visto nesses primeiros meses do ano, segundo ele, é um ajuste e uma alocação dos gringos nesse limitado prazo, posteriormente a muenda da narrativa de cortes de juros por segmento do Suplente Federalista.

Para os próximos meses, Passos aponta que o que vai ditar o ritmo do mercado é o verosímil – ou não – cortes no horizonte. “Se imploramos a ter maior sensibilidade dos cortes no segundo semestre de 2024, e até possibilità de mais que três cortes na curva, esse fluxo tende a voltar”, analisou.



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