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Aluguel fixo não está morto

por João P. Silva
os erros e acerto da kinea - fundos de renda fixa

Apesar de um ano conturbado, a Kinea fez um balanço dos pontos que acertaram e erraram no ano e disseram que seus fundos de renda fixos se mantiveram resilientes. (Imagem: Getty Images)

Em 2023, os profissionais de diversos gestores encontrarão uma grande dificuldade em encontrar padrões e analisar para onde os gráficos estão liderando os mercados. Com um Kinea Investimentosnão foi diferente.

Como taxas de juros elevados, o risco de recessões pelo mundo, políticas fiscais expansionistas, duas guerras ação ao mesmo tempo, a China com a sua fraqueza imobiliária e o baixo crescimento económico dos países distantes com que o ano não fosse nada previsível.

Especificamente no Brasil, os juros passaram por quatro tendências distintas durante o ano. Segundo análise dos gestores da Kinea, houve um primeiro movimento de aversão ao risco após as eleições presidenciais, seguindo um movimento de fechamento de juros com uma expectativa de cortes do Banco Central, e novamente um período de aversão ao risco com a elevação dos juros nos Estados Unidos; agora, vivemos um fechamento com a expectativa de cortes do Reserva Federal.

Com este cenário posto, a Kinea constatou que “navegou bem” pelas tendências dos juros brasileiros durante o ano em seus fundos de correção de aluguel

“Com uma visão desinflacionária, iniciamos o ano aplicado em juros, alcançando uma posição neutra quando um imposto terminal se encontrou próximo a 9% e os juros longos nos Estados Unidos iniciaram seu processo de abertura. No final do ano, voltamos para um posicionamento aplicado, o qual mantemos”, explicaram na carta de final de ano que escreveram sobre seus erros e acertos.

Denis Ferrari, gestor de renda fixa da Kinea, destaca que para o fundo desta classe de ativos, a gestora optou em manter as posições em juros nominaisevitando uma exposição nos juros reaisou seja, nas NTN-Bque tiveram desempenho pior ao longo de 2023.

Mesmo que tenha feito uma boa navegação, o gestor não descartou que em alguns momentos tudem complexidades a serem resolvidas. “Reconhecemos a dificuldade desses movimentos, mas eles são responsáveis ​​por parte do desempenho da indústria nesses fundos”, disse.

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O que Kinea espera para 2024?

Na carta, a Kinea explica que começa o ano com perspectivas mais positivas para os ativos de risco no Brasil e no exterior, como consquena dos cortes nas taxas de juros vencidos por diversos bancos centrais, de uma inflação global convergente e de um growth perto do potencial na maior parte dos países.

“Nossas preferências, indicadas na carta, estão nos mercados emergentes, em aluguel consertar e bolsa, particularmente no Brasil. Também gostamos de áreas de crescimento estrutural nos Estados Unidos, como urânio, biotecnologia e semicondutores, e ativos que devem ser beneficiados globalmente de uma recuperação gradual dos indicadores económicos globais (PMIs) num futuro próximo”, conclui o documento.

Ferrari aponta que um gestor vê os fundos de renda fixa como uma excelente alternativa de investimento. “O primeiro motivo que eu acho importante citar é que a Selic média de 2024 ela vai permanecer alta. Ela ainda será próxima de 10%. Consequentemente, o retorno base dessa classe de ativos, que é o CDIvai ser um retorno absoluto alto em torno de 10% para 2024″, explica o profissional.

O gestor ainda cita outros dois pontos para validar a sua afirmação: o bom momento dos ativos de risco é derivado do otimismo da renda fixa; Além disso, existem diferentes alternativas de investimento atualmente mais sofisticadas e mais voláteis dentro desta classe de renda fixa.

Os fundos de melhor rentabilidade no ano de 2023 da gestora

Entre os destaques nos fundos de renda fixa que mais rentabilizaram no ano da Kinea estão o Dacar, que teve lucro de 18,01% e o IPCA Dinâmico, com 17,67%. A boa performance dos títulos, amis do ano incerto, foi explicada pela sua composição estratégica.

Ambos os fundos têm uma abordagem mais inovadora. A diferença básica entre o Dakar e o IPCA Dinâmico, segundo o gestor de renda fixa da Kinea, é que uma busca superar o CDI, entevanto o outro, busca aumentar o poder de compra do cliente e é vestido em títulos indexados ao IPCA de curto prazo.

“Vale citar aqui que em ambos os fundos, a estratégia é bastante flexível, e consimiento, a gente investe tanto no Brasil quanto no exterior, tanto em juros como em moedas e em crédito privado. Isso ajuda a não ficarmos presos em uma única classe de ativos, aumentando o número de oportunidades ao longo do ano e, consequente, minimizando o risco de cauda desses produtos”, ressaltou Ferrari.

A resiliência dos fundos no ano veio grande parte da renda fixa internacional, que como já relatado, pude comprar as diferentes tendências. Além disso, parte do resultado veio do crédito e da renda fixa local.

“Assim podemos correr um pouco mais de riscos e, quando acerta, traz um retorno mais consistente para os clientes”, explicou.



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