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Aluguel fixo x aluguel variável: quem vai lucrar essa disputa em 2024?

por João P. Silva
Aluguel fixo x aluguel variável: quem vai ganhar essa disputa em 2024?

A taxa Selic em queda estimula alterações na carteira de investimento, é oriundo que o investidor se pergunte: o momento é de alocar mais em renda fixa ou variável? Em debate realizado na quarta-feira (17) durante o Onde Investir 2024, evento do InfoMoney Realizado até a próxima sexta-feira (19), os gestores foram unânimes de que, independente da classe, o cenário favorece o investimento em ativos de maior risco.

“O momento do ciclo econômico financeiro favoreceu uma tomada de risco. Do mesmo jeito que na renda fixa é oportuno ir dos títulos pós-fixados para os prefixados e atrelados à inflação, é o momento de ir para a Bolsa”, disse Fabiano Zimmermann, gestor da ASA Investments. “A questão é qual a dosagem, que vai depender do gosto (por risco) de cada investidor”, completou.

O Banco Medial (BC) começou a trinchar os juros no início de agosto do ano pretérito. Desde ano, a Selic passou de 13,75% para os atuais 11,75% ao ano. O relatório Focus mostra que a expectativa é que a taxa básica de juros chegue a 9% em 2024 e caia para 0,50% no próximo ano.

Caminho na renda fixa

No caso da renda fixa, Zimmermann vê melhores oportunidades nos títulos prefixados e nas contas atreladas à inflação, porquê o Tesouro IPCA pagando juros reais de 5,7% nos papéis que vencem em 2045. do risco de crédito.

“Na minha opinião, não faz sentido passar risco de crédito e de mercado. No universo dos pós-fixados, os papéis emitidos pelos bancos e as debêntures são opcionais, mas se a proposta é aumentar o risco, é melhor fazer isso com os soberanos, com o Tesouro IPCA ou prefixado”, avaliou, acrescentando que os fundos de o investimento também pode ser uma selecção.

O risco de mercado é aquele ligado às variações de cenário, porquê a elevação dos juros, revertendo o ciclo de hipotecas. Isso levaria a uma atualização dos valores dos títulos, a chamada marcação ao mercado, o que acarretaria em perdas. Já o risco de crédito é maior ou menor possibilidade de um emissor (governo, empresas, bancos) não conseguir honrar com os compromissos assumidos.

A hora da renda variável

Já Bruno Rignel, CIO da Alphakey, vê que o momento é favorável para o aumento da alocação em ações. No entanto, reforço que é preciso buscar alternativas que não se resumam ao Ibovespa.

“Na nossa opinião, existe um universo de empresas que está crescendo, melhorando margens, inaugurando lojas, ampliando fábricas. Não dá para simplificar (a classe) olhando só para o Ibovespa, que é o peso da Petrobras, Vale e dos bancos. O Ibovespa só vai para os 150 milénio (pontos) se esses papel subirem. A mesma coisa para voltar para os 90 milénio”, contornou.

O fundo Alpha Key Ações acumula altas de 30% em 12 meses, supra dos 14,5% do Ibovespa, desempenho que Rignel atribui a uma escolha de papel para a carteira que investe muito da elaboração do Ibovespa – o varejo Mercado Livre (MELI34) da Arcos Dorados (ARCO), maior franqueadora do McDonald’s no País, são exemplos

Na visão do gestor, o processo de escolha das ações precisa ser basto mais no estudo de cada empresa do que dos setores aos quais pertencem. “O que importa é o que está dentro de cada empresa. Se elas não entregam resultado operacional, não há Cristo que faça a ação subir. Precisa ser seletivo”, aconselhou.

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