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Apesar do início de 2024, especialistas estão otimistas com Bolsa no ano

por João P. Silva
Apesar do início de 2024, especialistas estão otimistas com Bolsa no ano

Em seguida um 2023 com subida de mais de 20%, o Ibovespa comenta 2024 cambaleante, tendo, até agora, uma queda de mais de 3%. No entanto, o índice estar no vermelho no início deste ano não passa perto de minguar o timismo de Jennie Li, estrategista da XP Investimentos, João Luiz Braga, sócio comentador da Encore e Sara Delfim, sócia e membro da equipe de gestão da Dahlia, que participou de uma mesa do evento Onde Investir, na noite desta quarta-feira (17).

A queda recente da Bolsa foi causada, principalmente, por quedas do mercado quanto à possibilidade do Federalista Reserve debutar seu galanteio de juros em março. O ponto, no entanto, importa um pouco para os especialistas.

“Juros são o grande tema do momento. Mas, quando comparamos com 2023, temos hoje um cenário totalmente dissemelhante. No ano pretérito, uma questão era até quando os juros subiram lá fora. Agora, a incerteza é quando os bancos centrais, principalmente o Federalista Reserve, vão trinchar os juros”, disse Jennie Li, estrategista da XP Investimentos.

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De concordância com Delfim, da Dahlia, as pessoas estão ‘panicando’ com poucos motivos. Para ela, apesar dos dados macroeconômicos norte-americanos recentes poderem fazer o Fed empuxar os cortes para frente, o pior, de qualquer forma, já passou.

“A inflação americana já bateu 10% um pouco detrás e agora está caminhando para grave de 3%. O trabalho duro foi feito, e isso com a economia não tão impactada”, diz um economista.

“Estamos vindo de uma pernada da Bolsa. 2023 teve uma subida poderoso. É oriundo ter uma ressaca. Junto disso, temos dados econômicos nos EUA um pouco conflitantes e as pessoas, com isso, ‘panicam’. O galanteio pode não ser em março, mas em junho. Mas isso muda alguma coisa?”, perguntou Sara.

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Mais do que os barulhos nesta macro, Braga, da Encore, pontuou também que os investidores brasileiros, por ficarem super expostos a questo locais, acabam ficando mais pessimistas.

Brasil e Ibovespa são boas opções

“O momento está bom para emergentes, não relativo. Aliás, o Brasil ainda está primeiro dos seus pares. A China está lá lista negra, por desconfianças quanto a interferência no mercado, Rússia, nem se fala. A Turquia está com uma economia maluca. O México até é legítimo, mas já ta dispendioso por conta do tópico de camarada costa, que foi no preço do ano pretérito”, debate o gestor.

Sara Delfim é competente que o momento atual ainda traz uma combinação muito esperada, de juros caindo nos Estados Unidos e economia da China acelerando – dois fatores que enfraquecem o dólar e levam capital para emergentes.

“Principal comprador de Bolsa brasileira foi o estrangeiro desde 2022, com dois anos bons. Os investidores estão nos EUA, onde os avaliações são caros, e não têm muita opção. Temos a percepção de que o Brasil é muito ruim, mas o estrangeiro olha no relativo, nos comparando. Nós acreditamos que vamos continuar tendo fluxo em 2024”, corroborou Li.

A incerteza, para o estrategista da XP, fica para os investimentos domésticos. Eparsor de possuir sinalizações de maior interesse deles por renda variável há qualquer tempo, tanto quanto gestores uma vez que pessoas físicas estão cautelosos depois as perdas dos últimos anos.

O início do ciclo de galanteio de juros nos EUA, para os especialistas, deve de qualquer forma dar mais espaço para o Banco Mediano brasílico trinchar a Selic e empuxar mais investimentos locais para os ativos de risco.

“Se você comprar Ibovespa no primeiro momento de galanteio e segurar até o final do ciclo, historicamente, terá um lucro de 35%. Se comprar Versalete, ganhará mais de 40%. Até agora, temos uma subida de 7%. Isso indica que a Bolsa tem espaço para subir uma vez que um todo”, fala o estrategista da XP.

No entanto, Li alerta que alguns setores já são altamente consideráveis, uma vez que o de ensino e construção, preferindo algumas empresas de varejo.

“Esses momentos são interessantes, pois não é necessário passar tanto risco. Empresas conhecidas, grandes, ainda têm potencial de valorização”, lê Delfim. “Não chegamos em um ponto de ter de olhar empresas mais ‘tortas’. Estamos carregando Bolsa bastente do Brasil, mas as mais seguras”.

Na Encore, por termo, Braga apresenta que a tática é semelhante. A moradia está comprando o momento dos ciclos e, por agora, saindo das defensivas e monitorando as letras maiúsculas – com ambos os grupos ainda trazendo oportunidades, sem o rali estar “saturado”.



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