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Apple abre 2024 sob pressão e detrás de pares em NY, mas analistas veem oportunidade

por João P. Silva
Apple abre 2024 sob pressão e atrás de pares em NY, mas analistas veem oportunidade

A ação da Apple demorou cinco pregos para ter o primeiro dia positivo em Novidade York, na última segunda-feira (8). No meio do caminho, teve recomendação rebaixada por pelo menos duas casas e perdeu quase US$ 200 bilhões em valor de mercado, em meio a incertezas sobre o porvir na China, sinais de extenuação das vendas e riscos crescentes legais nos Estados Unidos.

Apesar disso, ainda há promessas de oportunidade no horizonte da mais valiosa empresa de capital descerrado do planeta. A FactSet estima que, na mídia, analistas classificam o papel uma vez que “overweight” (compra) e projetam preço-alvo de US$ 197,53, prêmio de mais de 7% em relação ao dia 9 de janeiro. Mesmo assim, o ativo acumulava desvalorização de 5% no período de um mês, enquanto o índice Nasdaq tinha valorização superior a 3% no fechamento deste texto, no dia 10 de janeiro.

O relativo desinteresse dos investidores pelo gigante do Vale do Silício no início de 2024 é revérbero de uma confluência de fatores. Muitos deles já foram arrastados desde meados de 2023, uma vez que é o caso do crescente cerco chinês aos sistemas da companhia americana. Nos últimos meses, o país asiático ampliou a exclusão ao do iOS para utilizadores da gestão pública, para além do primeiro escalonamento. O grupo não representa uma parcela relevante da base de clientes, mas o temor é que as medidas antecipem uma campanha mais dura contra a Apple.

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O cenário amplifica os desafios nas tendências de expansão no mercado chinês, onde a concorrência com a Huawei se intensifica. Em setembro, uma chinesa lançou um smartphone com características semelhantes aos dispositivos mais avançados do seu rival norte-americano, o que levou a especulações de que Pequim contribuiria para o entrada a tecnologias bloqueadas pelas sanções impostas por Washington.

Os riscos, no entanto, se estendem para além do contexto da demanda. No dia cinco de janeiro, reportagem do O jornal New York Times revelou que o Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos está em período final de investigação de práticas anticompetitivas da empresa. A purificação pode culminar em um processo antitruste ainda no primeiro semestre deste ano, de combinação com o jornal.

Diante desses ventos contrários, o Barclays cortou uma recomendação para a ação, de “neutra” para “underweight”, e minuiu o preço-alvo de US$ 161 para US$ 160. Segundo estudo do banco, os dados mais recentes apontam para vendas enfraquecidas do iPhone 15, o mais recente lançamento da risco de produtos mais popular da empresa. “Nossa visão inicial sobre o iPhone 16 é de que há pouca diferença entre recursos e funções em verificação com o iPhone 15”, afirma. “Sem quaisquer alterações convincentes, vemos menos espaço para dispositivos de dispositivos (por consumidores), principalmente em um envolvente macro defesafador”, acrescentou.

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A Piper Sandler também compartilhou sua visão sobre as perspectivas para o papel da Apple, de “neutra” para “underweight”, porque espera ver uma desaceleração nas vendas de celulares e prolongamento nas receitas de serviços. Os analistas Harsh Kumar e Robert Aguanno acreditam que a perda de ímpeto da economia da China também contribuirá para a resguardo ambiental.

Por outro lado, o crítico Daniel Ives, da Wedbush Securities, está otimista com as perspectivas para o gigante americano, mesmo chamando o “soído” vindo da China.

Na visão dele, até o final deste ano, a Apple deverá se tornar a primeira empresa de capital descerrado do planeta atingindo um valor de mercado de US$ 4 trilhões. Ives projeta 250 milhões de unidades de iPhone vendidas ao longo do ano inteiro de 2024. está pronto para ter um ano poderoso pela frente”, destaca.

Num ponto de vista também positivo, os analistas da Evercore consideram exagerado o pessimismo recente quanto à procura pelo iPhone, porque entendem que a fraqueza na China será contraposta por um desempenho fortalecido noutros países.

Eles reconhecem que os processos antitruste são um risco, mas ponderam que essas ações costumam se estender por vários anos. “Independentemente do resultado, carregamento anos até que haja qualquer impacto financeiro para a Apple”, restalgaram, conforme nota revelada pela Dow Jones Newswires.



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