O BDRX, índice de BDRs da B3, segue com desempenho supra do S&P 500, principal indicador de ações de empresas de grande porte dos EUA, que bateu vários recordes neste ano, apesar da sequência de cinco quedas na semana passada. Segundo relatório do Guia de Investimentos, nos últimos 12 meses, enquanto o BDRX teve valorização de 30,8% no período, o S&P 500 registrou subida de 19,6%.
Já no mês, o índice dos BDRs apresentou desvalorização de -1,1% (até 19 de abril). O retorno negativo foi menor que o do S&P, que teve queda de -5,5% no período.
“O mercado extrínseco está passando por uma correção nos últimos dias em funcionalidade de revisão nas expectativas de cortes de juros nos EUA. Os resultados do primeiro trimestre de 2024 que continuarão sendo divulgados sárão relevantes para a dinâmica do mercado”, aponta documento assinado por Fernando Siqueira, head de research da Guide Investimentos.
Retorno das Magníficas 7
Devido à formação diferenciada dos ativos no BDRX, o retorno reunido mostrou-se superior a outros índices. Superou, por exemplo, o S&P 500 e o IVVB11, um ETF que replica o pequenodo do índice S&P 500, incluindo a variação cambial.
Isso tem muito a ver com as sete magnificas, grupo constituído por Google, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla. No S&P 500, elas representam 28% do índice, enquanto no índice brasiliano o peso desses ativos corresponde a 43%.
“O retorno do BDRX frente à queda de 5,5% do S&P é explicado pela concentração do índice nas big techs, que vem apresentando desempenho muito nos últimos meses, e pela subida de 3,6% do dólar no mesmo período. O impacto cambial trouxe um resultado melhor para o índice BDRX no mês de abril”, destaca o relatório do Guia.
Tribunal de Cenário de Juros
De tratado com a plataforma de investimentos, a revisão nas estimativas de namoro de juros nos EUA está levando a uma correção no mercado de ações – tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
“Aliás, o espectro de juros mais cimalha por mais tempo também está levando a uma ‘rotação’ na bolsa americana, com ações de tecnologia liderando uma vez que perdas e ações de ‘valor’ liderando os ganhos. Entre as empresas de valor, podemos referir produtos de commodities, uma vez que empresas de petróleo, e empresas do setor financeiro”, diz o documento da plataforma de investimento.
Maiores altas
As altas do último mês, segundo a maior Guia, foram lideradas pela Micron Technology, pela Gold Fields Ltd e pela Sibanye Gold.
A Micron Technology é uma empresa multinacional americana que fabrica semicondutores e produtos de memória, incluindo DRAM, flash NAND e SSDs. “Eles são conhecidos por sua inovação em tecnologia de memória. Aliás, são importantes fornecedores para diversos setores, incluindo eletroeletrônicos, informática, automotivo e empresarial”, destaca um Guia.
A Gold Fields Ltd, por sua vez, é uma empresa de mineração de ouro com sede na África do Sul. Operam diversas minas de ouro em diferentes países, incluindo África do Sul, Gana, Peru e Austrália. O foco principal da Gold Fields é a exploração, extração e processamento de ouro.
Já a Sibanye Gold é uma empresa de mineração sul-africana que também possui concentração de ouro, muito uma vez que em outros metais preciosos, uma vez que platina e paládio. Sibanye Gold tem operações na África do Sul e nos Estados Unidos. Concentre-se em maximizar a produção e a eficiência em suas operações de mineração.
“As mineradoras estão se beneficiando bastente com o preço do aumento do ouro, que no ano já supera os 40% de retorno. O aumento do ouro pode ser atribuído a tensões geopolíticas renovadas, uma vez que o conflito entre Israel e Hamas”, afirma a plataforma de investimento. Nesse sentido, “a guerra tem levado os investidores a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, uma vez que o ouro”
Por filme, o Guia destaca ainda o aumento do significado nas compras de ouro pelos bancos centrais de mercados emergentes.
Eles estariam acumulando reservas de metal uma vez que uma forma de proteção contra instabilidades financeiras e políticas.
