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Bitcoin pode ser hackeado? Teoricamente sim, mostra estudo – mas custaria milhões

por João P. Silva
 Bitcoin pode ser hackeado?  Teoricamente sim, mostra estudo – mas custaria milhões




Se qualquer país ou grupo empresarial decidisse hackear Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), as duas principais criptomoedas do mercado, teriam que gastar no mínimo US$ 61 bilhões, montante superior ao valor de mercado da mineradora Vale (VALE3).

Esse foi o cenário pintado no estudo da empresa de lucidez de criptomoedas Coin Metrics, que tem porquê um dos autores o brasílico Lucas Nuzzi, head de research da startup especializada no setor de criptomoedas.

Para conseguir teoricamente modificar os registros na rede do Bitcoin, o caçador virtual teria que controlar mais de 50% o poder de processamento da criptomoeda – ou seja, dos equipamentos usados ​​para manter a criptomoeda blockchain trabalhando Leste tipo de investimento é denominado “Ataque de 51%”.

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De harmonia com o estudo, no entanto, seria preciso comprar pelo menos 7 milhões de ASICS – nome das máquinas usadas na mineração de Bitcoin – para conseguir tal tipo de controle. Mas não há no mercado essa quantidade de hardware disponível.

“Esses ASICs não estão à venda, mas se um investidor estatal tecidos recursos suficientes para fabricar ASICs, o dispêndio de fabricação seria supra de US$ 20 bilhões”, escreveu Nuzzi no X (velho Twitter), referindo-se a um protótipo específico de equipamento, é AntMiner S9.

Além do valor gasto para a compra dos equipamentos, o criminoso virtual precisaria desembolsar pelo menos US$ 7,8 bilhões por hora de eletricidade para manter os equipamentos funcionando durante o ataque.

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A conta leva em consideração valores de 31 de dezembro de 2023. Desde portanto, Bitcoin e Ethereum já subiram 60% e 45%, respectivamente.

O caso do Ethereum

O Ethereum também poderia ser hackeado, mas a estratégia seria dissemelhante e ainda mais rostro. A criptomoeda, dissemelhante do BTC, não é sustentada por equipamentos espalhados pelo mundo, mas sim por usuários que mantêm tokens guardados na rede para ajudar na segurança.

Se qualquer grupo quisesse controlar a segunda maior criptomoeda do mundo, e teoricamente roubar seus registros, precisaria ter 34% do totalidade de ETH em circulação. A investida, por isso, recebe o nome de “Ataque de 34%”.

De harmonia com o estudo, os criminosos conseguiram gastar US$ 34 bilhões para ter uma quantidade de Ether suficiente. E o ataque, ainda segundo a pesquisa, levaria cinco meses.

“A segurança do Bitcoin e do Ethereum evoluiu a tal ponto que os custos e riscos associados aos ataques superam em muito quaisquer benefícios potenciais”, concluíram os pesquisadores.

Isso porque, além do dispêndio bilionário das investidas, o resultado de um verosímil ataque manteve pouco efeito prático: uma vez hackeadas, as criptomoedas perderiam seu principal apelo, de proteção por criptografia – e, provavelmente, perderiam valor.



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