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Bolsa de valores hoje (3/6) passa a subir com elétricas e bancos

por Abel Ferreira
Bolsa de valores hoje (3/6) passa a subir com elétricas e bancos

A bolsa de valores hoje opera em subida diante do bom desempenho dos setores de robustez elétrica e financeiro. Ao mesmo tempo, o dólar mostra desvalorização diante de o real depois de iniciar o dia em subida.

Nesse sentido, o mercado ainda mostra alguma preocupação com suposto aumento de risco no Brasil, principalmente relacionado à inflação. Ainda que os indicadores econômicos mostrem a economia crescendo de maneira sustentável.

Com isso, setores beneficiados pela Selic mais subida sobem na bolsa de valores hoje.

Bolsa de valores hoje passa a subir

A previsão do IPCA 2024 subiu pela 4ª vez consecutiva, de 3,86% para 3,88%. Houve ainda elevação nas projeções do índice para 2025 (de 3,75% para 3,77%) e para 2026 (3,58% para 3,60%).

Agora, os agentes estimam a Selic em 10,25% no fechamento de 2024 contra 10% da projeção anterior.

Assim, perto das 12h20, o Ibovespa subia 0,24%, a 122.399 pontos, revertendo as perdas do início do dia. Na mínima, o índice caiu a 121 milénio pontos. Em maio, o desempenho do principal índice da bolsa foi negativo.

Ações da bolsa de valores hoje

Isso porque setores importantes da bolsa passaram a operar no campo positivo. O setor financeiro, um dos mais ‘pesados’ do Ibovespa, subia, com Itaú (ITUB4) avançando 1,44%, Bradesco (BBDC4) subindo 0,95% e Banco do Brasil em subida de 0,37%.

O setor de robustez também subia em conjunto.

Cemig (CMIG4), Eneva (ENEV3), Enegisa (ENGI11), CPFL (CPFE3), Engie (EGIE3) e Eletrobras (ELET3) avançavam entre 1% e 2%.

Dólar hoje

O dólar à vista iniciou a sessão desta segunda-feira em subida, com os agentes financeiros de olho no mercado global e com atenção privativo aos preços de commodities.

Com o minério de ferro voltando a desabar com força (no menor patamar de seis semanas), o real iniciou a sessão mais fraco frente ao dólar.

Aliás, a percepção de risco lugar ainda matinha a moeda brasileira pressionada, à medida que as expectativas de inflação continuam desancoradas.

Porém, houve uma inversão ainda nesta manhã, com o real se valorizando diante de a principal moeda da economia global. Assim, o dólar mercantil era negociado em queda de 0,37%, a R$ 5,2256.

Da mesma maneira, no exterior, o índice DXY caía 0,43%, aos 104,22 pontos.

A expectativa é de desenvolvimento de 0,6% para o PIB no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior. “Seria um bom oferecido, lembrando que a gente vem de um ritmo de desenvolvimento interessante, e dados do primeiro trimestre mostram que isso se mantém”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

O economista revela que há uma discrepância entre dados da economia real e preços de ativos financeiros.

Nesse sentido, os indicadores econômicos mostram o Brasil com inflação controlada, mercado de trabalho na melhor quesito dos últimos anos e renda crescente.

Por outro lado, os juros futuros sobem, o que mostra que o mercado vê aumento de risco para o Brasil. Simultaneamente, a bolsa de valores cai. O principal índice da bolsa recuou 3% em maio.

“O Brasil se descolou bastante dos Estados Unidos em maio, com as (bolsas) americanas em níveis históricos”.

Outros dados importantes da semana

Mas, globalmente, o principal indicador da semana é o payroll, relatório de ofício dos Estados Unidos.

O último veio inferior do esperado. “Se vier mais um payroll fraco, isso pode solidificar a teoria de um golpe de juros já no segundo semestre, em setembro”, diz Gala.

Aliás, o BCE está em vias de um golpe de juros, o que pode também ajudar o Brasil e outros países emergentes a recuperarem os valores de seus ativos financeiros.

O Banco Mediano Europeu tem decisão de política monetária marcada para a próxima quinta-feira. Confira a agenda da semana cá.

Com informações do Valor Econômico



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