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Botafogo, Corinthians e Vasco: onde está a inovação?

por João P. Silva
Botafogo, Corinthians e Vasco: onde está a inovação?

Na semana passada, meu item falou sobre a premência de entendermos porquê as coisas funcionam antes de opinar. Parece óbvio, mas sabemos que não é. Mormente num momento da humanidade em que as melhores fontes de informação são o Tiozão do Zap e um meato do Youtube com algoem que vende soluções mágicas ou conta segredos de estado que justificam teorias da conspiração baseadas em factos verídicos do folclore universal. Zero sobre inovação no futebol.

Acontece que no futebol não vemos isso exclusivamente quando se opina ou se discute numa mesa de bar sobre um tema aleatório qualquer.

Inovação no futebol

A verdade é que mesmo na gestão de clubes e projetos existe uma enorme falta de matraqueado sobre o tema, e muita gente querendo recriar a roda.

Isso é dissemelhante de inovação. Inovação é fazer melhor alguma coisa que foi feito. É portar improvisações de processos, estruturas, desenredar formas diferentes de realização que levem a resultados melhores.

No futebol há muito espaço para evolução em diversas áreas, do próprio jogo ao marketing, passando por mercantil, departamento médico, finanças, formação. Mas o que é fundamental, antes de tudo, é entender o que se faz e erigir um processo de improvisações.

O futebol brasílico tem, hoje, três exemplos de posicionamentos e comportamentos que mostram que boa vontade e qualquer numerário, sem connoções e planos factíveis, não produziram um resultado positivo.

Vamos principiar pelo Corinthians. Um clube capaz de faturar tapume de R$ 900 milhões em receitas, mas que tem dujêtes de difícil controle, e cuja novidade gestão optou por seguir caminhos completamente distantes do que a verdade impunha.

Mesmo com atrasos de diversas origens, aumentou contratando. Já comentei que a teoria de que é preciso investimentos para ter desempenho e melhorar a sublimidade esportiva não é realista, mas o clube prefere seguir nascente caminho.

Conseguiu novos contratos comerciais, mas atualizou práticas que comprometeram o relacionado, que culminaram na rescisão contratual.

Abriu a mão de um goleiro que era ídolo, mesmo sabendo que o novo titular estava na iminência de deixar o clube.

E recebe dia si, também, informações de cobranças, sendo a mais recente de um tempo mexicano.

Quem compradora a situação com mais atenção sabia que o comportamento era estranho. No lugar de entrar num processo de controle e austeridade, buscando aumentar a eficiência, reficando departamentos de estudo e priorizando reesturações de dêtues – coisa que disseram estar fazendo nos últimos anos, mas não se vê o resultado – optaram por seguir uma silabário de cartola, e não há gestão que se precise em 2024.

O futebol mudou, não dá mais espaço para quem gere porquê se fazia na dez de 80, bravo em pessoas que não entendem de gestão e de futebol.

Porquê costumo proferir, aquilo que parece extraoho, é extraoho mesmo. E cá temos mais uma confirmação.

O caso do Vasco

Depois, temos o Vasco, mais precisamente o 777 Partners. Caso clássico de grupos que crescem alavancados e criam uma bolha que precisa ser murcha antes de estourar. Grupo que formou um MCO completamente desorganizado e sem qualificação, combinando operações que não se comunicavam, e que demoraram para erigir uma gestão global centralizada.

Acontece que uma bolha estourou, atingida de diversos lados. Primeiro, no exterior, porque está sofrendo uma série de questionamentos sobre sua capacidade financeira, a ponta de não conseguir concretizar a compra do Everton, da Inglaterra.

No Brasil, flechados por uma ação da associação que questiona mais o desempenho esportivo que alguma quebra de contrato. O desempenho esportivo que qualquer um que entende um pouco mais de futebol é construído com o tempo. Ainda mais um clube que precisou se reinventar.

A 777 Partners conseguiu restaurar o Génova, da Itália, mesmo depois de um início difícil, com rebaixamento à segunda repartição.

De forma tardia, estruturou uma espaço esportiva global, mas tem que mourejar com a pressa e suposta capacidade de uma associação que trouxe o Vasco à exigência atual.

Não era o Pedrinho o presidente, mas foi uma associação e seu envolvente político que realizou os problemas. Associação não tem possessor, nem rostro; é de todos os sócios.

Exaltação: dívidas elevadas

Por termo, o Botafogo, que tem um possessor com jeitão de cartola. Que também construiu um MCO de forma atabalhoada, mal estimado, que comunica com uma participação no Crystal Palace da Inglaterra. Participação que agora ele diz querer vender para comprar um clube capaz de disputar títulos.

Grande incentivo para potenciais compradores: anunciar que está vendendo alguma coisa que vale pouco. Isso é inovação no futebol?

Mesmo com melhorias no Botafogo, ainda segue um negócio com deguetes elevados, operando com preconceito, e seu possessor resolveu salvar o futebol brasílico falando em manipulações de resultados.

E ainda usa lucidez sintético para isso. Olha que coisa bacana: usar alguma coisa comprovado inquestionável, moderno, impessoal, para indagar o comportamento humano!

Falar sem entender de futebol

Falar de resultados manipulados sem entender a dinâmica do futebol, a qualidade técnica dos atletas, o efeito psicológico num momento determinado, e o próprio risco de omissão, oriundo em todo ser humano, mostra exclusivamente que falta endemão do negócio em que se está metido.

Falta algume para proferir “Para, respira. Enviou cá que eu te explico porquê funciona o futebol”.

Agora, depois de um bom tempo, o Eagle tem um gestor que vem do futebol, mas que entrega um bom tempo para organizar um ativo que tem o personalismo dos cartolas dos anos 70 e 80 comando a estrutura.

Três clubes com história e torcida deveriam liderar movimentos de crescendo e escoltar a inovação do futebol brasílico.

Mas que se perdem porque seus dirigentes não entendem do negócio. São tempos que não sabem que caminho tomar, e não há lugar de inovação, optam pelo demora de fazer mais do mesmo.

Não adianta reclamar quando os clubes que conquistaram prêmios seguem sendo os mesmos de sempre.



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