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Brasil avança lentamente e fica na rabeira da competitividade

por Abel Ferreira
Brasil avança devagar e fica na rabeira da competitividade

O Brasil perdeu duas posições no ranking global de competitividade econômica e ficou na 62ª posição entre 67 países, devido à piora em quesitos uma vez que eficiência governamental e infraestrutura.

O levantamento, atualizado anualmente pelo IMD World Competitiveness Center, tem parceria no Brasil com a Instalação Dom Cabral (FDC) e leva em conta mais de trezentos indicadores, incluindo questões uma vez que ensino, incremento econômico e facilidade para empreender.

Na edição anterior, o Brasil ficara na posição 60 de 64 nações. Desta vez, entraram no levantamento Nigéria, Gana e Porto Rico.

Desde logo, o país evoluiu em fatores uma vez que subsídios governamentais (ficou em 4º nesse quesito), incremento do ofício, do PIB per capita, do investimento estrangeiro direto e energias renováveis (5º).

Porém, o Brasil voltou a ocupar as últimas posições em métricas uma vez que eficiência empresarial (61º), habilidades linguísticas e dívida corporativa (67°), ensino básica, secundária e universitária (66°).

“Apesar de avanços em performance econômica (…) o país ainda enfrenta sérios problemas em sua jornada para melhorar sua competitividade”, diz o relatório.

O documento também apontou fragilidades uma vez que falta de transparência e eficiência no setor público e burocracia excessiva.

Destaques positivos do Brasil

O Brasil conseguiu sua melhor posição (4º) no subfator subsídios governamentais.

Segundo os autores do estudo, isso pode ser explicado em secção pela implementação do Novo Programa de Aceleração do Desenvolvimento (PAC).

Aliás, o país ficou em 5º lugar em incremento de longo prazo de ofício.

Em março último, o país criou 244 milénio novas vagas formais, segundo melhor resultado desde 2002.

Foi atingida a marca de 46 milhões de pessoas ocupadas com carteira assinada, que representa o número mais ressaltado da história.

Adicionalmente, o Brasil ficou em 5° no incremento do PIB real per capita.

Em 2023, o PIB brasílico cresceu 2,2%, com destaque para o agronegócio, principalmente por motivo do lucro de produtividade e incremento da produção.

Já no quesito investimento direto estrangeiro, o país ficou também em quinto lugar.

Em março deste ano, o país registrou o ingresso de US$ 9,6 bilhões nessa risco, o melhor março em 12 anos.

Dessa forma, o Brasil voltou ao grupo dos 25 países mais atrativos para o investimento estrangeiro, na posição 19 do ranking.

Em infraestrutura, o Brasil ficou em 5º em energias renováveis, com redução de custos de equipamentos eólicos e solares e a incentivos, uma vez que condições de financiamento menos exigentes e subsídios.

Em 2023, 93,1% da virilidade elétrica produzida no Brasil veio de fontes renováveis, uma vez que hidrelétricas, parques eólicos, fazendas solares e usinas a biomassa, maior percentual da história.

Muita coisa para melhorar

Por outro lado, o país ficou na termo da fileira em pontos importantes de competitividade, uma vez que na ensino.

O Brasil ficou em 67° nesse item, tendo 11,4 milhões de pessoas com 15 anos ou mais sem saber ler ou redigir, segundo o IBGE.

Aliás, um cocuruto percentual da população tem dificuldades na leitura, escrita e compreensão, o chamado analfabetismo funcional, apontou o relatório.

Outro ponto negativo: 8,8 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não terminaram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de ensino básica, segundo o IBGE.

Ensino financeira está devendo

Uma das lacunas em ensino, inclusive, envolve a financeira.

Embora lidere a inclusão financeira na América Latina, com 84% dos adultos com chegada a contas, a maioria da população não consegue usar muito os produtos bancários.

Por isso, o país ficou na posição 66 em habilidades financeiras.

Consequentemente, uma pesquisa da Fecomércio do mês pretérito apontou que o percentual de famílias endividadas atingiu 78,8%, o pico desde novembro de 2022.

“Para progredir no tópico, o Brasil deve incluir a ensino financeira nos currículos escolares desde as séries iniciais para desenvolver responsabilidade financeira”, diz o relatório.

Em dívida corporativa, o Brasil ficou na última posição (67°).

Segundo o diretor da Instalação Dom Cabral Hugo Tadeu, isso é explicado pela qualidade da dívida corporativa no país, devido a condições econômicas mais voláteis.

O dispêndio de capital permanentemente cocuruto também empurra o país para o termo da fileira em termos de competitividade, pontuou o professor.

No topo do ranking

Cingapura obteve o 1º lugar no ranking, subindo três posições, seguido por Suíça (2º), Dinamarca (3º) e Irlanda (4º).

De conformidade com o estudo, Cingapura se tornou um meio internacional na Ásia devido à infraestrutura tecnológica avançada, instituições sólidas e um mercado atrativo.

Confira a seguir a lista com os dez primeiros colocados

País pesquisado Posição
em 2023
Posição
em 2024
Cingapura 4 1
Suíça 3 2
Dinamarca 1 3
Irlanda 2 4
Hong Kong 7 5
Suécia 8 6
Emirados Árabes Unidos 10 7
Taiwan 6 8
Holanda 5 9
Noruega 14 10
Nascente: IMD World Competitiveness Center

Aliás, pode-se observar uma grande presença do continente europeu nas dez primeiras colocações.

A Suíça foi destaque em eficiência governamental, com instituições robustas, funcionais e estáveis, o que cria um envolvente de negócios confiável e seguro.

Já a Dinamarca liderou em eficiência empresarial, com exórdio rápida para novos empreendimentos e com custos baixos, segundo o estudo.

Os Emirados Árabes Unidos ficaram em 7° lugar, com a geração de zonas econômicas com baixa regulamentação e fardo tributária.

Aliás, o país foi 4° melhor em eficiência governamental devido à simplificação e digitalização de processos governamentais administrativos.

Regionalmente, os 10 piores classificados do ranking foram principalmente de países da América Latina e da África.

A África do Sul ficou na 60ª colocação.

Na América Latina, a Argentina foi a vice-lanterna no ranking (66º), com baixa eficiência governamental (67º) e empresarial (66º).



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