SANTIAGO (Reuters) – O sequestro e homicídio de um membro da oposição venezuelana no Chile, em fevereiro, ocorreu por ordem da Venezuela e provavelmente terá motivação política, segundo o procurador-geral do país, que o governo tentará extraditar dois suspeitos que fugiram para a Venezuela.
Na madrugada de 21 de fevereiro, Ronald Ojeda, ex-inquilino venezuelano de 32 anos, réu de traição ao governo da Venezuela, retirou-se de seu apartamento em Santiago com roupas íntimas usadas por homens vestidos de chileno. imagens de câmeras de segurança.
Seu corpo apareceu no dia 2 de março em uma mala, entrerada e cimentada nos subúrbios de Santiago.
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Falando com repórteres nesta sexta-feira, a ministra chilena do Interno, Carolina Toha, afirmou que os suspeitos, que não foram identificados, “receberam a ordem para realizar esse sequestro.” A hipótese mais plausível é que tenha motivação política”.
Crise diplomática
Toha também afirmou que a decisão do presidente chileno, Gabriel Boric, de convocar o mensageiro chileno em Caracas no quinto dia do mês estava ligada ao caso. O Chile disse que está solicitando ajuda da Venezuela no caso, incluindo a extradição de outros dois suspeitos.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse nas redes sociais na sexta-feira que recebeu um pedido de informações do Chile sobre cinco pessoas com provável envolvimento no caso Ojeda, e que o seu gabinete está a tentar localizar suspeitos.
Hector Barros, principal promotor da equipe do transgressão organizado em Santiago, disse que o transgressão organizado na Venezuela é político.
“Estamos falando de uma vítima que participou de ações contra o governo venezuelano e, em segundo lugar, ficou nove meses recluso na Venezuela. Ele escapou recebeu asilo político no Chile”, disse. “Devido a seu perfil, não há outra risca de investigação.”
A polícia chilena prendeu um venezuelano de 17 anos pelo transgressão.