A Firmamento (CIEL3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 480,8 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 1,9% em relação ao mesmo período de 2022, mas progressão sequencial de 5,3%, mostra relatório divulgado nesta segunda-feira (5 ).
Os números superaram as projeções do mercado. Segundo dados levantados pela Bloomberg, o consenso esperava ganhos na ordem de R$ 325 milhões.
De concordância com a companhia, a risco foi impactada por menores volumes na separação Cielo Brasil e investimentos no momento mercantil e no maior processo de transformação operacional. Tais impactos foram parcialmente compensados pela melhoria no resultado financeiro, disse.
No reunido do ano, a companhia registrou lucro recorrente de R$ 1,86 bilhão, desenvolvimento anual de 26%.
A receita operacional líquida consolidada, que considera os números da Cielo Brasil e Catenoatingiu R$ 2,77 bilhões nos últimos três meses de 2023, nível tá de 0,6% sobre o quarto trimestre do ano anterior.
O aumento se deve principalmente à retomada do colheita de receita na Cielo Brasil e de maior volumetria em Cateno, compensadas parcialmente por menor volumetria em Cielo Brasil, explicou uma empresa de pagamentos.
No ano pleno de 2023, a receita líquida da Cielo somou R$ 10,6 bilhões, queda anual de 0,9%. Vale observar que o resultado em 2022 considerou receitas advindas de outras controladas, além dos negócios da Cielo Brasil e Cateno.
O Ebitda da empresa foi de aproximadamente R$ 1 bilhão no quarto trimestre, progressão de 9,3% ano a ano, beneficiado pelo efeito risco de base em Outras Controladas. Não fossem os efeitos não recorrentes, o indicador teria vindo 8,5% menor.
A margem Ebitda do trimestre avançou 2,9 pontos percentuais, para 36,1%.
No reunido de 2023, o Ebitda totalizou R$ 4,41 bilhões, com margem de 41,7% (+6 pontos percentuais a/a).
Cielo termina 2023 com volume financeiro de transações menor
No quarto trimestre, o volume financeiro de transações Tomado pela Cielo Brasil recuou 4,1% no comparativo anual, a R$ 221,8 bilhões.
A risco foi afetada pela queda das transações tanto com cartões de crédito (-1,1%) quanto com cartão na modali débito (-8,4%).
Assim, o volume de transações em 2023 é de R$ 816,1 bilhões, o que representa uma queda anual de 6,4%.