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Cinco ações do agronegócio para investir agora

por João P. Silva
Cinco ações do agronegócio para investir agora

Você já conferiu cá na Lucidez Financeira as ações recomendadas pelo especialistas para você investir em abril, as estratégias do mercado para o mês e as empresas do momento para o investidor que mira nos dividendos. Agora, ainda dentro da renda variável, destacamos as ações do agronegócio que estão nas carteiras dos principais gestores.

Bom, antes de tudo, vale lembrar que o agro foi o setor da economia que mais cresceu em 2023. O segmento, conforme os dados do IBGE, teve um salto recorde de 15,1% no ano pretérito. Aliás, também está na lista dos maiores exportadores, segundo a CNI.

Assim, com a perspectiva de uma expansão firme e potente em 2024, o agro se consolida uma vez que uma oportunidade para que procura variar as aplicações na bolsa de valores.

Logo, para abril, entre as ações do agronegócio para ter na carteira, o Itaú BBA aponta a SLC Agrícola (SLCE3). O BTG Pactual indica a JBS (JBSS3). A Terreno Investimentos seleciona a Raízen (RAIZ4).

Por último, a Guide Investimentos traz suas opções em seu portfólio para o mês: Camil (CAML3) e Jalles Machado (JALL3).

Pois vamos aos motivos apontados pelos agentes financeiros para investir em ações do agronegócios neste momento.

SLC Agrícola (SLCE3)

“Uma das maiores produtoras de soja, milho e algodão do Brasil, além de atuar nos segmentos de geração de manada e fabricação de sementes. Fundada em 1977, a companhia foi uma das primeiras empresas do setor de agronegócio a ter ações negociadas na bolsa de valores, tornando-se uma referência no segmento.

Atualmente, a SLC possui mais de 20 fazendas por todo o país em localizações consideradas estratégicas, com produtividade supra da média pátrio e custos inferior dos demais concorrentes, em universal.

Temos recomendação de compra para SLC, com preço-alvo de R$ 23 para o final de 2024. Entendemos que o papel oferece um valuation bastante atrativo, atualmente sendo negociado a um múltiplo de valor de empresa em relação ao resultado operacional (EV/Ebitda) próximo de 4 vezes, inferior da média histórica de murado de 5 vezes.

Entendemos que o consenso de resultados para a empresa está perto de atingir um piso; com a verosimilhança do efeito climatológico La Niña no segundo semestre cada vez maior, podemos ver revisões para cima do consenso tanto em produtividade quanto em preços.” (Itaú BBA)

JBS (JBSS3)

“A JBS tem um sólido histórico de resultados, apresentando uma potente performance operacional, entregando desde 2020 aos acionistas R$ 27 bilhões (quase 60% de seu valor de mercado) em dividendos e recompra de ações.

Um valor impressionante que refletiu o ciclo favorável da músculos bovina nos EUA.

Mais recentemente, com um ciclo de manada mais reptante do que esperávamos, acreditamos que os múltiplos pressionados da companhia já precificam leste cenário. E um mercado normalizado deve tornar a ação muito barata para ser ignorada.

Portanto, a JBS continua sendo nossa principal escolha no setor de proteínas.

Os resultados do 4T23 evidenciaram desafios e existem alguns esclarecimentos necessários em relação às margens da músculos bovina nos EUA, enquanto estamos menos
preocupados com a capacidade da Seara de se restaurar em meio à redução dos custos de insumos, ao aumento dos spreads de aves e ao aumento dos volumes.

Juntamente com as expectativas de margens supra do normalizado na Austrália, músculos suína dos EUA e PPC (Pilgrim’s Pride Corporation), acreditamos que a JBS ainda está no caminho visível para satisfazer nossa estimativa de EBITDA de >R$ 25 bilhões para 2024.

Logo, pode gerar facilmente um yield de fluxo de caixa de dois dígitos.” (BTG Pactual)

Raízen (RAIZ4)

“A empresa é uma joint venture formada pela união dos negócios da Shell e da Cosan, integrando as atividades de produção de açúcar, etanol, cogeração de vigor, distribuição e comercialização de combustíveis.

Prevemos uma recuperação do setor de açúcar e etanol em 2023, com sinais de melhoria já refletidos no pequeno prazo.

No primeiro trimestre da safra, a empresa demonstrou resultados sólidos, com desenvolvimento universal da receita.

Na distribuição de combustíveis, a potente demanda impulsionou as operações na Argentina e Paraguai, apesar do cenário político no Brasil.

Considerada o player mais prestes para a transição energética para fontes renováveis, a empresa está muito posicionada para aproveitar essa tendência em curso. Preço-alvo em 12 meses: R$ 6,00.” (Terreno Investimentos)

Camil (CAML3)

“A Camil, empresa brasileira de vitualhas, vem apresentando bons resultados e a integração de diversas aquisições feitas nos últimos anos deve beneficiar os resultados futuros.

Líder no beneficiamento, empacotamento, distribuição e comercialização de arroz e feijoeiro no Brasil e América do Sul, a Camil tem mais de 50 anos de história.

Ao longo desse meio século, expandiu seu portfólio de produtos e sua atuação, tornando-se uma das marcas mais importantes no setor de vitualhas da região.” (Guide Investimentos)

Jalles Machado (JALL3)

“A Jalles Machado deve se beneficiar dos preços altos do açúcar no mercado internacional e das boas perspectivas para a safra de cana-de-açúcar no Brasil.

É uma companhia com retornos diferenciados, diversificada na produção de açúcar e álcool, cogeração de vigor elétrica, saneantes e levedura.

Na espaço agrícola, somos obcecados pela permanente procura da subida produtividade e redução nos custos, alcançadas com canavial 100% próprio, uso intenso da mecanização, regadura e variedades próprias para as condições climáticas da região.

Do lado do resultado, a companhia procura se diferenciar com um mix de produtos de maior valor associado.” (Guide Investimentos)



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