As vendas do Magazine Luiza (MGLU3) ficaram aquém do esperado no primeiro trimestre de 2024, refletindo o cenário ainda defasador para o negócio eletrônico e o foco da empresa na geração de lucro, diz o Citi.
Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo escreveram que as vendas de R$ 9,3 bilhões foram 5% inferiores às estimativas, mas as margens aumentaram no período. O lucro ajustado de R$ 29,8 milhões segue pressionado por despesas financeiras.
O banco afirma que há sinais importantes de recuperação nas vendas de lojas físicas e é uma boa notícia sobre a disciplina de custos e despesas que uma empresa vem realizando para sustentar margens.
O Citi tem recomendação neutra para Magazine Luiza, com preço-alvo em R$ 2,50, potencial de subida de 49,7% sobre o fechamento de quinta-feira.
MGLU3 nº 1T2024
- O lucro líquido ajustado foi de R$ 29,8 milhões, revertendo o resultado líquido negativo no 1T23;
- Considerando porquê despesas líquidas não recorrentes, o líquido líquido foi de R$ 27,9 milhões;
- A receita líquida cresceu 1,9%, na mesma base de confrontação, totalizando R$ 9,2 bilhões;
- O lucro antes de juros, impostos, desabono e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) ajustado subiu 53,5%, para R$ 687,8 milhões;
- A margem Ebitda ajustada fica em 7,4%, subida de 2,5 pontos percentuais;
- O marketplace Magalu atingiu um totalidade de 353 milhões de vendedores, um aumento de 72 milhões de parceiros em relação ao 1T23.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico