O Bitcoin (BTC) passará neste mês pelo reduzir pela metade. Mas ela não é a única criptomoeda a passar pelo processo: dois dos principais “clones” do maior ativo do dedo do mercado também realizarão uma mundega em abril, começando pelo Bitcoin Cash (BCH), o que pode impactar no preço do ativo do dedo.
Ó reduzir pela metade O mais famoso clone do Bitcoin, lançado em agosto de 2017 por desenvolvedores “dissidentes” do projeto original, está programado para ocorrer nesta quarta-feira (3), por volta das 14h, no horário de Brasília. O evento vai aquetar 17 dias antes da mudança no Bitcoin, previsto para a terceira semana deste mês. Posteriormente o namoro programado, o Bitcoin Cash emitirá 50% menos tokens por dia.
“Uma vez que o Bitcoin Cash é o que chamamos de um hard fork (bifurcação) do Bitcoin, os impactos do halving são praticamente os mesmos. Ou seja, a missão do BCH no mercado será reduzida pela metade. Considerando que esse token tem limite pré-determinado de 21 milhões de unidades (igual ao BTC), existe a expectativa de que haja um choque entre a oferta e a demanda do mercado”, disse Beto Fernandes, comentador da Foxbit.
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O termo hard fork citado por Fernandes refere-se basicamente a uma repartição de uma rede blockchain, por meio de manipulação de seu código-fonte. As criptomoedas criadas normalmente mantêm as características dos projetos originais, mas fazem algumas modificações. No caso do BCH, por exemplo, a moeda do dedo tem maior capacidade de mourejar com transações e tem taxas mais baixas.
Preço vai subir?
Historicamente, é reduzir pela metade as variações do preço antes e depois do evento, normalmente para cima. O Bitcoin, por exemplo, subiu mais de três dígitos no período de um ano depois de todos os últimos três eventos (o próximo será o quarto). Posteriormente o primeiro deles, em 28 de novembro de 2012, a moeda decolou quase 8.000%.
O histórico do Bitcoin Cash é ainda mais limitado. A moeda passou por um único reduzir pela metade até cá, no dia 8 de abril de 2020. Nos 365 dias depois a mudança, a criptomoeda deu um salto de 150%, saltando de US$ 266 para US$ 669, segundo dados do agregador CoinGecko.
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“No caso do BCH, é provável que haja um efeito semelhante ao esperado com o Bitcoin, com uma diferença: a demanda. Considerando que a demanda por BCH é drasticamente menor, o impacto do efeito halving também será menor”, disse Rudá Pellini, cofundador da Arthur Inc.
Esta manhã, o BCH é negociado a US$ 605, segundo dados do agregador CoinMarketCap. Na segunda-feira (1), a criptomoeda quase encostou em US$ 700, o maior preço dos últimos três anos. No amontoado do mês, a criptomoeda subiu 30%, pemocada pelo otimismo dos traders com a ação. O supremo histórico do ativo do dedo, no entanto, foi de US$ 3.785, registrado em 19 de dezembro de 2017.
Fernandes, da Foxbit, lembrou que, apesar do Bitcoin Cash ter surgido a partir do Bitcoin, os dois tokens apresentam propostas muito diferentes e com histórico reduzido. “Portanto, uma narrativa de duração e intensidade (do aumento do preço) é um mistério, vide o que cassori com a Litecoin (LTC), também sucessora do Bitcoin”.
Criado em 2011 pelo ex-funcionário do Google Charlie Lee, o Litecoin é considerado o primeiro clone do Bitcoin. A criptografia teve seu halving em novembro de 2023, mas pouco se moveu nos meses seguintes. Só que não foi iniciado neste ano, em meio à disparidade do Bitcoin porquê os ETFs (fundos de índice), é que o ativo do dedo geral se apresenta altamente consistente.
Outros clones
O Bitcoin Gold (BTG), outro clone do BTC também lançado em 2017, tem reduzir pela metade programado para a meia-noite do dia 23 de abril, no horário de Brasília, segundo dados do site NiceHash. A criptomoeda é negociada a US$ 45 nesta manhã, com subida de +33% no amontoado do mês. Outra imitação do Bitcoin original, o Bitcoin SV (BSV), passará pela redução de emissões somente no dia 8 de setembro.
No mercado criptográfico, não foi somente o Bitcoin que passou por bifurcações. O Ethereum (ETH), segundo grande token da indústria, também “clonado”, dando origem ao Ethereum Classic (ETC). Ao contrário do Bitcoin, porém, o Ethereum não passa pela metade e sua emissão é ilimitada.