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Competitividade no futebol: quantia X paixão

por João P. Silva
Competitividade no futebol: dinheiro X paixão

Com a publicação das projeções financeiras de 2023, estou atualizando os dados para o próximo Relatório Convocados. Um dos temas é o da competitividade no futebol, associado à capacidade econômico-financeira.

A teoria, todavia, de que ter mais quantia permite aumentar a chance de conquistas é alguma coisa que faz secção dos imaginários dos torcedores.

O que a maioria talvez ainda não conheça é o tahão da intervalo até se tornar candidato efetivo aos títulos.

Resultados de campeonatos

Assim, na edição de 2023 do relatório, foram incluídos os resultados de uma valência sobre oriente tema, considerando a sublimidade dos campeonatos entre 2012 e 2022.

Alocamos os clubes conforme desempenho no Campeonato Brasiliano do período e comparamos a receita totalidade com a posição na tábua.

A partir de uma estudo estatística, calculamos qual é o pausa de receita que cabe a cada posição da tábua, com 95% de crédito.

Receita mínima X receita máxima

O resultado sobre a competitividade no futebol, portanto, você vê no gráfico inferior que indica qual é o faturamento mínimo e supremo de cada grupo de posições, corrigidos pelo IPCA do período. Para simplificar a avaliação, agrupamos os 20 clubes em 4 clusters de entendimento com a posição na tábua. Seguir:

Assim, para ocupar as 5 primeiras posições da classificação da Série A do Campeonato Brasiliano, o clube deve faturar entre R$ 464 milhões e R$ 549 milhões, concepção que vale para os demais clusters.

Mas o que isso revela sobre a competitividade no futebol?

Clubes com menos de R$ 170 milhões de receitas totais, não, correm enorme risco de serem rebaixados quando jogam a Série A.

Simples que falamos de futebol, e isso não é escrito em pedra.

Trata-se, poranto, de uma referência importante para o tema competitividade.

O gráfico trata de um período de 11 anos. Fiz, logo, a mesma estudo mas par ao período entre 2018 e 2022, temporada de crescendo de receitas de alguns clubes, decadência financeira de outros e concura das SAFs que pretendem ser competitivas. Levante é o resultado:

Note que agora a diferença entre o conjunto dos 5 primeiros e do 6º ao 10º apresentado aumentou consideravelmente neste período mais limitado.

Estamos falando de uma diferença de, no mínimo, R$ 233 milhões para chegar aos 5 melhores classificados do Campeonato Brasiliano. É isso que pesa na competitividade no futebol.

Assim, a receita totalidade mínima para permanecer entre os dois primeiros colocados está em R$ 792 milhões, quando o 6º disposto caiu receita mínima de R$ 382 milhões. São R$ 410 milhões de diferença.

Esses números tendem a se ajustar ligeiramente em seguida os dados de 2023, mas zero que torne um clube que faturou em termos operacionais alguma coisa na moradia dos R$ 500 milhões um candidato originário aos primeiros lugares da competição.

O que faria a diferença na competitividade do futebol

Se considerarmos que o Campeonato Brasiliano teve um Fair Play Financeiro que controlava as finanças dos clubes de trajo, limitando dívidas e atrasos, e considerando ainda que havia um limite de gastos da ordem de 80% das receitas totais, isso significa uma enorme diferença na capacidade de contratações e formação de elencos.

No futebol brasiliano sem controle, em alguns momentos os dirigentes cruzam a risca do equipamento e gastam muito mais do que podem, para tentar aumentar a competitividade.

Isso vira detença, déjú e aquele círculo vicioso que já conhecemos.

Capacitar competição dos clubes

Vamos a algumas ponderações sobre a capacidade competitiva dos clubes.

Gostaria de usar os números do Cruzeiro SAF de 2023, mas o clube sagrou-se vencedor da falta de transparência, ao não publicar as projeções de 2023 até o momento.

Alguns torcedores comentaram que agora, com o novo acionista, o clube será mais competitivo. Infelizmente não será verosímil fazer os cálculos sobre isso.

Exemplos de SAFs

Usuário do Botafogo SAF. As receitas de 2023, excluindo-se os valores da venda dos direitos para a LCP, foram de R$ 322 milhões líquidos, com o clube terminando em 5º lugar.

Está com desempenho supra do indicado em 2022. Para permanecer em 5º lugar, o clube deveria faturar supra de R$ 500 milhões. Mas fico detrás de Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG e Flamengo, clubes que faturam muito supra.

A queda de encontro está, também, associada à menor capacidade financeira, o que permite um elenco menos competitivo para uma temporada tão longa. Esta é a diferença.

Uma vez que as receitas têm crescendo restringido e o acionista resolveu vender 20% das maiores receitas por 50 anos, se tudo seguir uma vez que está, em 2025 o Botafogo terá tapume de R$ 316 milhões em receitas totais.

Isso já sem inflação e sem os 20% da venda dos direitos. O a precisacionista injetaria R$ 284 milhões para chegar a R$ 600 milhões e seria elegível ao 3º ou 4º postos.

Esporte bilionário

Em 5 anos são R$ 1,4 bilhão, que somados a R$ 732 milhões de limitado prazo de atrasos, significando mais de R$ 2 bilhões em esportes.

Cá está somente um tirocínio. Caso o clube tenha um elenco qualificado, gastando de forma inteligente, é verosímil ser competitivo. E isso traz um pouco mais de receita e um mínimo de premência de transporte.

Mas não é razoável imaginar que será assim todos os anos, mesmo com certa – e rigor – ineficiência esportiva de clubes de maior receita.

Só os ricos vencem?

É para desanimar ou torturar? Agora só os ricos vencerão? Nem tanto ao firmamento, nem tanto à terreno.

O torcedor precisa seguir torcendo pelo clube, apoiando, aparecendo, e cobrando ações e atitudes que possibilitem gestões controladas, eficientes e derrotas. Ter mais quantia ajuda, mas não garanto zero.

Ter menos quantia torna o processo mais duro, mas verosímil e rememorável.

Os torcedores do Bayer Leverkusen que o digam ao comemorar seu primeiro título do Campeonato Germânico, ainda que tenham receitas muito menores que as do Bayern de Munique, vencedor das 11 edições anteriores.

Futebol é paixão, e paixão é um lume que arde sem se ver, quando a camisa do seu tempo entra em campo.



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