Leitoras e leitores do Seu Quantia,
Os investidores encerraram a última sexta-feira (12) com preocupações evoluindo uma escalada do conflito no Oriente Médio.
Na sexta-feira, os mercados foram penalizados com a expectativa de retaliação do Irão contra Israel, o que poderá levar a uma novidade ronda de conflitos na região.
A queda de mais de 1% nas bolsas de Novidade York, a disparada do dólar contra seus pares internacionais e a possante valorização do petróleo preparavam o mundo para o pior.
No dia seguinte, mais de 300 projetos militares e drones foram enviados a Israel. A maior segmento foi interceptada antes de motivar maiores danos, mas o país de Benjamin Netanyahu prometeu uma retaliação.
No entanto, a reunião de emergência do G7 na noite de último domingo mostrou que o mundo — isto é, os Estados Unidos são iguais aos seus adversários no campo geopolítico — não está interessado numa novidade guerra na região.
As negociações dentro do tom moderado aliviaram as preocupações e abriram espaço para uma queda no preço do barril do petróleo, quebraram o preço do ouro — outro ativo de segurança — e uma queda do preço do dólar contra outras moedas fortes.
É simples: o mundo segue com os olhares específicos para o conflito e qualquer mudança no tom moderado pode fazer a panela de pressão tombar.
Com a novia das maiores novidades sobre a guerra, os investidores voltam suas atenções para o campo dos indicadores. A temporada de balanços nos EUA ganha tração, enquanto os investidores locais olham para a apresentação das metas fiscais para 2025.
Para permanecer por dentro de tudo que movimenta os mercados nesta segunda-feira, açoglite o vivo do Seu Quantia com as principes notícias do dia.
O que você precisa saber hoje
NO ORIENTE MÉDIO
Noite de terror: o que aconteceu nas últimas 24 horas entre Irã e Israel e uma vez que a escalada do conflito afeta o mundo. O movimento é uma ocorrência depois um suposto ataque à embaixada iraniana em Damasco, que dejja um general e seis oficiais mortos.
MORDIDA DO LEÃO
O risco do Tesouro Direto que não te contaram (spoiler: tem a ver com inflação e imposto de renda). O imposto sobre o Tesouro IPCA+ ocorre não somente sobre o retorno real do título, mas também sobre a variação da inflação; e isso tem implicações para o investidor.
NOTA SEM CALENDÁRIO
Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil e balanços nos EUA são destaque junto com Livro Bege nos próximos dias. As reuniões do FMI ao longo da semana permanecem no radar, com discussões focadas na firmeza financeira global.
PRESIDENTE HERMANO
Javier Milei terá uma semana decisiva: o ministro negociará US$ 15 bilhões com o FMI e tentará passar o “pacotão” para destravar a Argentina. Para atingir seus objetivos ultraliberais, o presidente conta com a ajuda do ministro da Economia, Luis Caputo, e de Victoria Villarruel, vice-presidente do país.
TOUROS E URSOS
O esfinge da Petrobras (PETR4): entre dividendos e “risco Lula”, vale a pena ter ações da estatal? Rumor da mediação do governo impede a Petrobras de negociar no patamar de companhias uma vez que Chevron e Exxon, segundo o crítico da Empiricus, Ruy Hungria.
Um possante amplexo e boa semana!
