Especialistas em astronomia e ciências espaciais monitoram atentamente o Sol, pois qualquer anormalidade poderia impactar significativamente a Terreno.
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O Evento Carrington, uma poderosa tempestade solar ocorrida em 1859, é um exemplo de incidente solar que poderia ocasionar graves consequências para a humanidade se acontecesse nos dias atuais.
O que aconteceu no Evento Carrington?
A maior tempestade solar diretamente observada ocorreu em setembro de 1859 e foi batizada de “Evento Carrington”.
Ela foi detectada pelo astrônomo Richard Carrington e provocou impactos significativos na tecnologia emergente da estação.
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Relatos daquele tempo descrevem que Carrington viu explosões solares e erupções originadas de manchas solares.
Os efeitos na Terreno foram sentidos 17 horas em seguida, afetando drasticamente a rede telegráfica, causando interrupções e incêndios.
Curiosamente, esse mesmo fenômeno permitiu o envio de mensagens sem a urgência de baterias, surpreendendo a sociedade da estação.
O fenômeno também gerou auroras boreais visíveis em regiões atípicas, uma vez que México e Colômbia, deixando um legado histórico nos estudos astronômicos.
Se isso acontecesse hoje, poderia fomentar danos de trilhões de dólares e derrubar algumas redes elétricas por um tempo considerável.
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Qual foi a maior tempestade solar de todos os tempos?
Apesar de ter marcado a história da astronomia, o Evento Carrington não foi o mais poderoso que já ocorreu.
Evidências de uma tempestade solar dez vezes maior ocorrida aproximadamente 14 milénio anos detrás, durante o término da última Era Glacial, foram recentemente identificadas com precisão.
Árvores subfósseis localizadas nos Alpes franceses, que datam desse período, contêm em seus anéis a história desse fenômeno.
Pesquisadores do Collège de France, CEREGE, IMBE, Universidade de Aix-Marseille e Universidade de Leeds estudaram árvores antigas encontradas ao longo do rio Drouzet, perto de Gap, nos Alpes franceses.
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Eles descobriram a maior tempestade solar já registrada, evidenciada por um aumento inédito nos níveis de radiocarbono nos anéis de árvores subfósseis, que são sobras em estágio inicial de petrificação, datados de 14.300 anos detrás.
Os cientistas utilizaram a dendrocronologia, comparando a largura dos anéis de diferentes troncos, para erigir uma cronologia mais extensa dos eventos passados.
A equipe de pesquisa também correlacionou o aumento de radiocarbono com medições de berílio nos núcleos de gelo da Groenlândia, sugerindo que uma tempestade solar intensa foi responsável por lançar um excesso de partículas energéticas na atmosfera terrestre.
O transe das tempestades solares
Tempestades solares, também conhecidas uma vez que tempestades geomagnéticas, são eventos em que o Sol libera uma grande quantidade de energia.
Se essas erupções solares ou ejeções de tamanho coronal estiverem direcionadas à Terreno, resultam em um fluxo intenso de partículas carregadas que colidem com nossa magnetosfera.
Outrossim, eventos solares extremos podem gerar picos significativos na produção de radiocarbono na atmosfera terrestre, um fenômeno recentemente desvelado que contribui para o nosso entendimento da atividade solar histórica.
A ocorrência de uma tempestade solar de grande magnitude hoje poderia devastar as redes elétricas e sistemas de notícia.
Esse evento tem o potencial de danificar irreversivelmente os transformadores elétricos, fomentar apagões prolongados e inutilizar satélites, além de simbolizar riscos de radiação para astronautas.
Monitoramento da atividade solar
O uso de perceptibilidade sintético tem avançado o estudo desses fenômenos, permitindo melhorias nos sistemas de alerta precoce.
A NASA e seus pesquisadores desenvolveram modelos que ajudam a prever os impactos dos eventos, possibilitando a tomada de medidas preventivas mais eficazes.
Recentemente, devido ao “supremo solar”, um fenômeno que ocorre a cada 11 anos, marcado pela inversão do campo magnético solar, houve um aumento considerável na atividade solar.
O ciclo atual começou em dezembro de 2019, e em 2023, houve um aumento visível no número de manchas solares. Diante disso, o monitoramento desses ciclos é vital para se preparar para seus efeitos.
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