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Contratos Futuros de Bitcoin começam a ser negociados na Bolsa Brasileira

por João P. Silva
Contratos Futuros de Bitcoin começam a ser negociados na Bolsa Brasileira

A B3 lança nesta quarta-feira (17) o índice horizonte do Bitcoin. Os contratos, que terão vencimento mensal, poderão ser negociados das 9h às 18h30. Neste tipo de operação, a liquidação é exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas.

O resultado se assemelhará às operações de minicontratos de índice, referenciados no Ibovespa, e de dólar, exclusivamente que escontrará o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) – o que já havia sido sinalizado desde 2022. O vício será sempre na última sexta-feira- feira do mês.

O valor de um contrato será equivalente a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais. Enquanto isso, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100 por contrato.

Os resultados das negociações financeiras ocorrem sobre a variação de preço do Bitcoin, que, desde o lançamento, contará com formadores de mercado – agentes que negociam o resultado e ajudam a trazer liquidez e confiabilidade para a formação de preços.

O Horizonte de Bitcoin, segundo a B3, é um resultado que perlativo a investidores buscam uma proteção contra as oscilações de preços da criptomoeda. A B3 já possui 14 ETFs, sendo um BDR de ETFs, relacionado ao mercado de criptomoedas disponíveis para negociação dos investimentos.

Contratos Futuros de Bitcoin

A estreia vem posteriormente a Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) ter, no dia 28 de março, confirmado o lançamento do horizonte do Bitcoin. O lançamento do derivativo, no entanto, atrasou algumas vezes, com o órgão regulador demorando para liberar a negociação.

Inicialmente, a teoria era lançar o resultado em junho do ano pretérito, depois seria lançado para o segundo semestre e, posteriormente, para 2024.

Em entrevista que InfoMoneyMarcos Skistymas, diretor de produtos listados na B3, explicou que o lançamento do horizonte do Bitcoin se dá principalmente por três fatores: tapume nas negociações da principal criptomoeda, a demanda por produtos relacionados a criptoativos em plataformas regulamentadas e a iniciativa da própria B3 de montar, cada vez mais, uma prateleira de produtos diferenciados.

Marcos Skistymas, diretor de produtos listados na B3. Manancial: Divulgação B3

Skistymas explica, por exemplo, que o horizonte do Bitcoin deixará que os investidores operem a criptomoeda com alguma proteção. O hedge com futuros envolve a compra ou venda desses contratos para fixar previamente o preço de um ativo, protegendo contra oscilações adversárias de preço.

Dessa forma, investidores e empresas podem gerenciar o risco de flutuações de preços em suas operações ou investimentos.

Mais institucional

A visão é que, em secção, a instrumento também aumentou a participação de investidores institucionais no mercado de criptomoedas da B3, já que alguns deles só podem operar com certa proteção, por questões de compliance.

Hoje, segundo a companhia, todos os produtos que evolam Bitcoin disponíveis movimentam tapume de R$ 100 milhões por dia, sendo que 50% do valor provém das pessoas físicas.

“A gente sabe que tem demanda de todos os tipos de investidores. A gente vê uma pessoa física interessada em negociar o horizonte do Bitcoin e a gente vê também clientes institucionais que desejam se posicionar no mercado regulado, com mais segurança”, afirma o diretor da B3.

A operadora de bolsas imagina que um novo lançamento permitirá, em suma, uma dispensação de opções de Bitcoin, utilizando o contrato horizonte para estipular os valores do vício.

Fora isso, segundo Skistymas, os produtos evolando Bitcoin servem, inicialmente, uma vez que um balão de experiência para que, no horizonte, outros, de novas moedas, sejam disponibilizados.

B3 avança em novos produtos

Vale observar que a B3 vem de uma sequência de lançamentos. Há menos de um mês, em parceria com a S&P Dow Jones, empresa lançada o VIX Brasil. E há ainda uma série de produtos no pipeline da empresa.

“Temos um horizonte de 12 a 18 meses aquilo que é mais palpável do ponto de vista de entregas e estudos para commodities, juros, moedas, préjtos. Pensando um pouco nos mercados de ações, continuamos focando no desenvolvimento das opções semanais, fora dos ativos offshore, desenvolvendo liquidez”, expõe Skistymas, que também traz a disposição de opções do Copom (Comite de Política Monetária).

Fora isso, o diretor disse também que a B3 continua trabalhando com soluções de conjunto, que procura oferecer aos investidores profissionais a possibilidade de vender grandes quantidades de ações sem modificar o mercado.

Não mais, a B3 estuda, com a CVM, uma possibilidade de prorrogar o depois do mercado até às 21h30.

Uma vez que negociar o horizonte do bitcoin?

No mercado horizonte, o investidor se compromete a comprar ou vender um determinado tipo de ativo em um oferecido horizonte com um preço pré-determinado, de combinação com seu perfil de risco e estratégia.

Para negociar o horizonte do bitcoin, os investimentos de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$100 por contrato.

Os investidos que mantiverem posições nos contratos, ou seja, que não zerarem suas posições até o final do pregão, sempre depositarão o equivalente a 50% do valor do contrato.

O repositório da margem de garantia é um mecanismo usado para prometer que ambas as pontas da operação cumpurem com as obrigações financeiras.

Outra particularidade do mercado horizonte é o pagamento de reajustes diários, de combinação com a oscilação do preço do contrato durante o pregão.

Isso significa que os contratos vão soferer, todos os dias, ajustes em seu valor até o dia do seu vencimento.



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