As mudanças na tributação de fundos fechados e as alterações nas emissões de títulos isentos ajudaram a retrair um fechamento (recuo) potente dos spreads de papel de crédito privado nos últimos meses, que guegaram a permanecer negativo, exigindo mais cautela do investidor. A visão foi defendida pelos gestores durante tela no evento Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, nesta terça-feira (2).
“Tem muita dissipação. Tem debêntures com espalhar (juros adicionais que um ativo de crédito oferece em relação aos títulos públicos) negativo. O duelo é selecionar a melhor exemplar e tirar lucro disso”, disse Alexandre Muller, sócio e gestor de crédito da JGP.
Ana Rodela, gestora de crédito do Bradesco Asset Management, que também participou do tela, defendeu que o movimento deve fazer com que a chocha dos ativos agora seja mais catelosa. A executiva colaborou que o mercado tem apresentado operações com nível mais “amassado” de espalharque tem ficado próximo ou até mesmo inferior da média histórica.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
CDB 230% do CDI
Não perda o chegada ao seu investimento, mas você pode forrar e lucrar um presente individual do InfoMoney
“Quanto mais perto estamos da mídia, menos óbvio fica esse.” invocar (ativo). A decisão de escolha tem que ser mais catelosa. O giro de carteira é muito levando em consideração quais papéis foram demais e quais não foram ainda”, disse um perito do Bradesco.
O movimento labareda a atenção em meio ao aumento da demanda por títulos isentos em detrimento até mesmo de papéis públicos. “Porquê as NTN-B (Tesouro IPCA+) estão sendo vendidas de forma relevante, eles buscam mídia histórica, enquanto buscam títulos privados”, disse Renan Rego, gestor de portfólio e sócio da G5 Partners.
Debêntures de Infraestrutura
Além das mudanças recentes nas emissões de títulos isentos, outra novidade promete afetar ainda mais o mercado nos próximos meses: a assinatura do decreto, na semana passada, que restringiu a utilização de debêntures de infraestrutura para o pagamento de outorgas de licença e que também a emissão de títulos para alguns setores, uma vez que o de petróleo.
Continua depois da publicidade
A geração de debêntures de infraestrutura buscou complementar as já conhecidas uma vez que “debêntures incentivadas”, também regulamentadas pelo decreto. Na prática, uma grande diferença para os títulos anteriores é que as empresas são que têm o mercê fiscal para captar com títulos de infraestrutura.
Ao comentar sobre a novidade, Muller, da JGP, diz que viu o decreto uma vez que “restritivo”, ao impor a secção de saúde e instrução a projetos de oferta pública, o que deveria dejar o mercado mais apertado que ele esperava.
“Parece-me que o Governo tenta contornar a possibilidade de lastro para os títulos que gozam de isenção. Isso tende a descobrir os spreads sem mercado de incentivos. Tende a faltar oferta e a demanda está quente”, observou o executivo da JGP.