A CVM (Percentagem de Valores Mobiliários) abrirá um processo para investigar Petrobrás (PETR4) em seguida a possante volatilidade das ações da empresa na sessão desta quinta-feira, informa a Folha de S.Paulo.
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O papel continuou com uma série de notícias divulgadas ao longo do dia, uma vez que a provável destituição de João Paulo Prates de distribuição dos dividendos extraordinários.
Segundo a Folha, não se sabe quais informações serão claro do processo, mas, normalmente, esse tipo de sindicância questiona a vagar da empresa em se posicionar.
Petrobras: Serra Russa
As ações da empresa iniciaram o dia em subida, repercutindo os futuros do Brent, que tocaram os US$ 90.
Porém, ainda durante a manhã, surgiram notícias de que Aloizio Mercadante substitui Jean Paul Prates no comando da Petrobras.
“Conforme nos posicionamos, consideramos esta troca negativa para a empresa, sobretudo em função da falta de expertise e know-how do Mercadante em Oil & Gás”, destaca a Ativa Investimentos.
Mesmo com os rumores, porém, as ações passaram a subir com a notícia de que Haddad teria tido sucesso no convencimento de ministros na liberação dos R$ 43 bilhões em dividendos referentes aos resultados de 2023 e atualmente retidos.
“Oferecido a existência de uma série de dúvidas a reverência da rentabilidade real dos projetos que a Petrobras efeteuá ao longo do seu atual projecto de investimentos, os investidores (e nós também) classificamos uma vez que positivo o pagamento deste montante que, por sua vez, eliminaria integralmente a possibilidade do mesmo ser utilizado para outros fins, uma vez que investimentos”, completa a corretora.
Ao final do pregão, no entanto, o nome de Mercadante voltou a lucrar força.
Segundo o Instituto Empresa, a Petrobras incorre em ataque do poder de controle quando faz seu interesse prevalecer ao da companhia e dos demais acionistas.
“Ajudou-se o presidente da companhia a tentar estabelecer um estabilidade e o Ministro das Minas e Força e o mesmo o da Rancho supondo que o treino do controle pode se dar por critérios políticos”, discorda.
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Quais são os cenários possíveis?
A Ativa traça quatro cenários para a Petrobras, sendo eles:
- Prates ficarão e os dividendos serão liberados?
- Prates sairá e os dividendos serão liberados?
- Prates ficarão e os dividendos permanecerão retidos?
- Prates sairá e os dividendos permanecerão retidos?
“Inda que preferimos a primeira opção, vemos os movimentos de hoje darem conta que a segunda opção ganhou força.” E uma vez que ela, mesmo o investidor (e as contas da União) ganhando um motivo para comemorar com o meandro de dividendos, zero impede que novas retenções ocorram no horizonte. “Em suma, ainda que positivo para as ações no primeiro momento, o mercado ainda terá sistema de perenizar o movimento, sobreto se for confirmado a troca no comando da empresa”, completa.
