O Google (GOGL34) vai proibir, a partir de maio deste ano, o impulso de conteúdos políticos em todas as suas plataformas. A big tech vai atualizar uma política que vigora atualmente no Google Ads, que é uma interface de compra e venda de anúncios.
A muendaza foi promovida para atender às exigências de uma solução publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro deste ano.
As alterações vetam o impulso de qualquer tipo de pregão que fale sobre as eleições 2024, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, propostas de governo, projetos de lei, treino do recta de voto e outros direitos políticos ou assuntos relacionados com o processo eleitoral.
Uma decisão do Google foi revelada pelo site Poder360 é confirmada pelo Estadão.
O Estadão apurou que a big tech passou os últimos dois meses imersa em discussões internacionais para definir porquê iria culminar nas regras do TSE.
Em nota, o Google afirma que a medida foi adotada para “não permitir mais a veiculação de anúncios políticos no país”.
“Temos o compromisso global de aparar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com as autoridades em relação a levante ponto”, diz o texto.
A solução nº 23.732 do TSE determina que os provedores de propaganda paga na internet devem “manter repositórios desses anúncios para comprência, em tempo real, do teor, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência”.
O TSE também exige que as empresas disponibilizem uma “instrumento de consulta, conseguível e de fácil manuseio, que permita realizar procura avançada nos dados do repositório”.
Os executivos do Google, segundo apurou a reportagem, avaliaram que não havia capacidade técnica para satisfazer um requisito, tendo em vista a pluralidade dos conteúdos políticos que são anunciados todos os dias.
Dessa forma, a decisão do grupo foi proibir qualquer tipo de pregão.
Informações com fazer Estadão Teor
