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Déficit fluente vai a US$ 24,7 bi em 12 meses e fica firme em 1,1% do PIB

por João P. Silva
Déficit corrente vai a US$ 24,7 bi em 12 meses e fica estável em 1,1% do PIB

O déficit em transações correntes do Brasil somou US$ 4,4 bilhões em fevereiro de 2024, o mesmo nível observado para fevereiro de 2023, segundo dados do balanço de pagamentos divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Banco Medial. O déficit fluente nos doze meses encerrados em fevereiro somou US$ 24,7 bilhões, o equivalente a 1,11% do PIB, inalterado em relação ao observado em janeiro.

Mas a conta mostrou retração significativa em confrontação a fevereiro de 2023, quando o déficit somou US$ 52,3 bilhões, ou 2,63% do PIB.

Em fevereiro, na confrontação interanual, o saldo mercantil aumentou US$ 1,2 bilhão, enquanto o déficit em serviços aumentou US$ 1,5 bilhão e o déficit em renda primária recuou US$ 343 milhões.

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A balança mercantil de bens registrou superávit de US$ 3,4 bilhões em fevereiro de 2024, diante de saldo também positivo de US$ 2,2 bilhões em fevereiro de 2023. As exportações de bens totalizaram US$ 23,9 bilhões, com subida de 12,2%, e as importações alcançaram US$ 20,4 bilhões, subindo 7,3% em confrontação a fevereiro de 2023.

Já o déficit na conta de serviços totalizou US$ 3,7 bilhões em fevereiro de 2024, diante de US$ 2,1 bilhões em fevereiro de 2023.

Investimentos diretos

Os investimentos diretos no país (IDP) registraram ingressos líquidos de US$ 5,0 bilhões em fevereiro de 2024, menos que os US$ 7,2 bilhões contabilizados em fevereiro de 2023.

Houve ingressos líquidos de US$ 4,5 bilhões em participação no capital e de US$ 474 milhões em operações intercompanhias.

O IDP amontoado em 12 meses totalizou US$ 62,0 bilhões (2,80% do PIB) em fevereiro, com retrações em relação ao mês anterior, US$ 64,2 bilhões (2,92% do PIB) e a fevereiro de 2023, US$ 74,8 bilhões (3,76% do PIB).

Reservas internacionais

As reservas internacionais somaram US$ 352,7 bilhões em fevereiro de 2024, um recuo de US$ 2,4 bilhões em relação ao mês anterior. A redução decorreu, principalmente, de contribuições negativas de variações por preços, US$ 2,3 bilhões, e por paridades, US$ 481 milhões. As receitas de juros no mês somaram US$ 648 milhões.

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