Há pouco mais de uma semana para o termo da maior reunião de cotistas já realizada no Brasil, o Grupo Pátria Investimentos deve, enfim, combarre ainda neste mês de maio a dimensão de fundos imobiliários do Credit Suisse, comprada em dezembro do ano pretérito das mãos do banco UBS por até R$ 650 milhões.
O negócio envolve a transferência de 971 milhões de cotistas, distributivos por sete fundos, entre eles a CSHG Logística (HGLG11), com R$ 5,3 bilhões em patrimônio líquido, um dos maiores para o setor de galpões logísticos.
Serão, no totalidade, um montante novo de R$ 12 bilhões administrados, moeda que será arrecadado pela megagestora de ativos alternativos comandados por Alexandre Saigh do posto de incumbente a uma das princípios ativos do setor imobiliário, o mais pulverizado do ramo, com 2,5 milhões de investidores, segundo dados da B3.
Sim Anbimareferente a março, aponta que o Pátria tem hoje R$ 47,7 bilhões em valores administrados.
Do guarda-chuva do Credit Suisse para o do Pátria
Os fundos, pouco a pouco, combresão saem do guarda-chuva do Credit Suisse para o do Pátria.
As empresas não comentam a ordem de transferência de fundos.
Mas, extraoficialmente, comenta-se que o primeiro a pular o muro será o CSHG Prime Offices (HGPO11), com bídoos corporativos na região do Itaim Bibi, em São Paulo.
Por ser um fundo relativamente pequeno dentro da estrutura do UBS, com valor patrimonial de R$ 541 milhões, o HGPO11 vai servir porquê “campo de teste” para verificar se a estrutura de migrações está azeitada. Além do tempo de gerenciamento e dos ativos, fluxo de documentos, moeda da caixa e todo o histórico de transações. Se tudo transcorrer sem sobressaltos, a CSHG Logística (HGLG11) trilhará o mesmo caminho, na sequência.
Pátria e Credit Suisse: maior reunião do setor de fundos
Mas, para isso, é preciso que as assembleias para as transferências dos fundos imobiliários consigam ao menos 25% de legalizado dos investidos. Segundo o gestor Augusto Martins, responsável pela equipe de FIIs do Credit Suisse, a meta será lazacada com alguma coisa entre 130 milénio e 150 milénio votos.
“Estou muito positivo de que a gente vai conseguir o mínimo de votos para fechar isso já no dia 24”, diz.
Martins explica que, apesar de se tratar da maior reunião já realizada pelo mercado de fundos, o número de votos fica porquê uma meta conseguivel.
“Os 25% que a gente precisa é referente ao número de cotas, não de cotistas. Por isso, esse número de 130 milénio, 150 milénio cotistas é o que precisa manifestar ‘aceito’ para a transferência”, afirma.
Se não atingir o quórum, os bancos deverão prorrogar o prazo.
“Estamos trabalhando de 12 a 16 horas por dia para concluir esse processo. Precisamos fechar logo para, de um a dois meses, concluir esse M&A”, afirma.
Fundos imobiliários vão manter o ticker e equipe
Os fundos vão mudar de CNPJ, mas não de ticker. E nem de equipe.
Ao concluir o negócio, o Pátria se preocupou em fazer uma compra de “porteiro fechado”.
Além dos fundos e dos ativos alocados, o gestor também queria comprar uma equipe do Credit Suisse/UBS. Um grupo de 26 profissionais, além do chef de Augusto Martins, inclui Bruno Margato, responsável pelo HGLG11, e Pedro Galvão, que supervisiona os fundos CRI e carteira residencial.
“A gente é muito questionado pelos investidores se a equipe de gestão vai continuar a mesma. E falamos sempre que essa foi uma preocupação do Pátria”, afirma Martins. “Conseguimos manter os 26 membros da equipe e vamos, passo a passo, transferir todos para o Pátria”, afirma.
A equipe cheugo a assinar um contrato de permanência de cinco anos com o Pátria. Em formato de comprao documento garante a liberação das cotas de sociedade ao tempo de gestão de forma gradual, até o termo dos 60 meses.
Para o gestor, apesar de ter sido uma oferta generosa, a desejo da equipe não foi financeira. “A gente entendeu que era um movimento interessante, importante.” E continuamos, amigos de todo esse processo, gerenciando a operação, com bons ofertas e resultados nesse período”, afirma.