Início » Depois um mês da novidade regra do CMN, porquê ficam os investidores? XP indica o caminho – Investe Alcance

Depois um mês da novidade regra do CMN, porquê ficam os investidores? XP indica o caminho – Investe Alcance

por João P. Silva
renda fixa- CMN - novas regras

O time de renda fixa da XP analisou a queda nas emissões dos títulos de renda fixa e destacou porquê se proteger (Imagem: 89Stocker)

A queda nas emissões nas notas de crédito não certificados de recebimento foi drástico comparado ao crescente que esses dois tipos de títulos estão vindo, antes da novidade regra ser instaurada pelo Juízo Monetário Pátrio (CMN).

A novidade regra, instaurada no primeiro dia de febreiro, altera o último exigível para os títulos incentivados e abertos o cerco ao que o governo considere um ramal do objetivo inicial desses instrumentos financeiros – o de incentivo à captação de recursos para o agronegócio e o setor imobiliário.

Na prática, as novas diretrizes barram diversas empresas relacionadas aos setores do agronegócio e imobiliário que ofereciam os títulos no mercado primordial e aumentavam os prazos mínimos de vencimento, que eram um dos grandes atrativos desses modais.

De negócio com o relatório produzido pela equipe correção de aluguel da XP, não houve uma atração significativa na demanda dos títulos. No entanto, uma consequência direta da menor oferta é a redução dos compradores de tais produtos bancários, de modo a lastrar o mercado.

“Ressaltamos que tal movimento foi mais nítido nos grandes bancos, que se utilizaram mais das operações de curtíssimo prazo (90 dias), sento provável encontrar no mercado LCI sim ACVs 90% fazem CDI (ou mais), porquê praticado antes das novas regras do CMN”, explica Camilla Dolle, Mayara Rodrigues e Natalia Moura, no documento.

Os analistas destacam ainda que o resultado que acabou de se beneficiar desta quantia foram as debêntures no envolvente de captação de recursos, principalmente em substituição às CRAs sim CRIs.

Em relação ao crédito privado, os números levantados pelo tempo da XP apontam para uma queda abrupta dos prêmios de risco (spreads) de produtos isentos no mercado secundário. Por outro lado, há uma valorização dos papéis na marcação no mercado dos títulos (dada a relação inversamente proporcional entre preço e impostos), abrindo uma janela se o investidor optar por se desfazer do investimento antes dos dados de vencimento.

Neste cenário, porquê os analistas entendem que a alocação em títulos IPCA+sejam eles públicos ou privados, de prazos médios a longos, faz sentido neste momento.

“Em nossa visão, são os títulos que protegem os investimentos de pressões inflacionárias que podem vir a romper ao longo dos próximos anos, principalmente se forem suspensos até o vencimento. Aliás, apesar da tendência de queda atual, a atual taxa de juros real foi elevada, representando uma oportunidade de retorno às carteiras”, explica o documento.



Fonte

Related Posts

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Saiba Mais

Política de Privacidade e Cookies