O IBGE informou nesta terça-feira (28) que o IPCA-15 subiu 0,44% em maio de 2024. Assim, o índice de preços ao consumidor ficou supra da taxa de 0,21% observada em abril.
Agora, a prévia da inflação acumulada em 12 meses está em 3,70% – na presença de 3,77% da leitura do mês anterior.
Ou por outra, os resultados vieram aquém das expectativas do mercado, de subida mensal de 0,47% e taxa de 3,73% na soma em uma ano.
Medicamentos e gasolina pesam no bolso
Entre os destaques do IPCA-15 de maio, o IBGE apontou que as maiores influências vieram de saúde e cuidados pessoais. Esse grupo registrou subida de 1,07%, posteriormente ter variado 0,78% em abril.
Assim porquê transportes, grupo que acelerou de -0,49% para 0,77% entre um mês e outro. Sendo que a disparada foi puxada em grande secção por desculpa da subida na gasolina (1,90%), responsável por um impacto de 0,09 ponto percentual no índice universal.
Já o progresso nos preços em saúde e cuidados pessoais teve influência dos produtos farmacêuticos (2,06% e 0,07 p.p. de impacto). Isso posteriormente a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
Enquanto isso, higiene pessoal apresentou aceleração de 0,29% em abril para 0,87% em maio, influenciado principalmente pelo perfume (1,98%).
Outra grande taxa em transportes (0,77%) veio do aumento nas passagens aéreas (6,04% e 0,04 p.p). Em relação aos demais combustíveis (2,10%), o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%) tiveram subida. Por outro lado, o gás veicular (-0,11%) registrou queda no preço.
Adicionalmente no IPCA-15 de maio, o IBGE indicou que houve um conforto nos preços no grupo alimento e bebidas (0,26% contra 0,61% em abril). As principais contribuições positivas foram da cebola (16,05%), do moca moído (2,78%) e do leite longa vida (1,94%).
No lado das quedas, destacam-se o feijoeiro carioca (-5,36%), as frutas (-1,89%), o arroz (-1,25%) e as carnes (-0,72%).
