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Diretora do Fed defende cautela para evitar subida dos juros mais primeiro

por João P. Silva
Diretora do Fed defende cautela para evitar alta dos juros mais à frente

A diretora do Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano) Michelle Bowman reconheceu que a domínio monetária dos Estados Unidos “eventualmente” poderá trinchar juros, se os dados mostrarem que a inflação caminha de forma sustentável para a meta de 2%.

“No entanto, ainda não chegamos ao ponto em que será tempestivo reduzir as taxas e continuo a ver uma série de riscos ascendentes para a inflação”, alertou, em evento em Novidade York.

A dirigente atribuiu os progressos “significativos” no combate inflacionário ao maior estabilidade nas cadeias de oferta, além da maior disponibilidade de trabalhadores no mercado de trabalho e a queda nos preços de vigor. No entanto, esses fatores podem não persistir.

“Se os ganhos salariais continuarem elevados no horizonte, estes feitos poderão já não contribuir para uma inflação de preços mais baixa”, advertiu.

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Bowman teme que mais primeiro o Fed tenha que voltar a exaltar os juros, caso os progressos recentes no processo de desinflação sejam revertidos. Ela defende uma postura “cautelosa” por segmento da domínio monetária.

“Dados os riscos e incertezas relativos às minhas perspectivas econômicas, continuarei a observar atentamente os dados enquanto avalio a trajetória adequada da política monetária”, disse.

Uma das vozes mais “hawkish” dentro do Comitê Federalista de Mercado Simples (Fomc, na {sigla} em inglês), a diretora alertou que um galanteio de juros prematuro poderia resultar em uma novidade aceleração inflacionária, o que potencialmente justificaria mais aperto monetário depois, para prometer o retorno da inflação à meta de 2%.

Estímulos fiscais

Bowman alertou ainda que mais estímulos fiscais nos Estados Unidos ou o aumento de gastos públicos poderia impor riscos de subida à inflação. Essas medidas teriam potencial em ampliar a produtividade, mas também de exaltar a demanda agregada e, assim, cevar pressões inflacionárias.

Outra preocupação é em relação aos serviços de habitação.

“Existe também o risco de que a prosseguimento do aperto no mercado de trabalho e a da potente demanda por serviços possam conduzir a uma inflação subjacente persistentemente mais elevada nos serviços”, acrescentou.

Apesar das ponderações, ela acredita que a política monetária do país está restritiva e parece estar “adequadamente calibrada” para reduzir as pressões inflacionárias.

“Os gastos com serviços ao consumidor mostraram força contínua ao longo de fevereiro, e o ofício no payroll [relatório do país] aumentou a um ritmo muito potente no primeiro trimestre”, acrescentou a diretora.

Para ela, há incertezas em relação ao nível neutro de juros, que pode estar mais cimalha depois da pandemia. “Se for esse o caso, serão eventualmente apropriados menos cortes nas taxas para repor a orientação da nossa política monetária a um nível neutro”, explicou.

Com informações do Estadão Teor

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