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dólar recua perante maioria das moedas, com dados dos EUA e ata do Fed

por Abel Ferreira
dólar recua ante maioria das moedas, com dados dos EUA e ata do Fed

O dólar recuou perante a maioria das moedas nesta quarta-feira, 3,, em uma sessão com a publicação da ata da última reunião do Federalista Reserve (Fed) e de indicadores da economia dos Estados Unidos.

Os itens sinalizaram uma desaceleração na atividade do país, sugerindo menores pressões inflacionárias e um potencial relaxamento na política monetária ainda neste ano, o que pressionou a moeda americana. Os movimentos ocorrem na sessão de véspera do feriado de 4 de julho nos EUA.

No termo da tarde em Novidade York, o dólar subia a 161,73 ienes, o euro avançava a US$ 1,0790 e a libra tinha subida a US$ 1,2742. O índice DXY, que mede o dólar perante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,30%, a 105,403 pontos.

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“O dólar subiu ao longo do último trimestre, impulsionado pelos ventos favoráveis do aumento dos rendimentos dos Treasuries e do desempenho superior das ações dos EUA. Acreditamos que estes fatores poderão continuar apoiando o dólar no limitado prazo, e a perspectiva iminente de uma segunda presidência de Donald Trump distorce estes riscos em torno do dólar para o lado positivo”, aponta a Capital Economics.

“Dito isto, pensamos que há uma margem limitada para uma força generalizada do dólar a partir daqui. Por um lado, embora esperemos que as ações dos EUA tenham um desempenho superior ao de outros países durante qualquer tempo, o nosso cenário base é que os rendimentos dos Treasuries cairão até ao final do ano e mudarão as lacunas de rendimento em obséquio de outras moedas importantes, à medida que o Fed vê mais progressos na inflação atingindo a sua meta de 2%”, afirma a consultoria.

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“Mais importante ainda, a notável força da economia dos EUA está começando a desvanecer-se. Por exemplo, as surpresas nos dados econômicos nos EUA estão agora ficando inferior das expectativas em relação a outras grandes economias, o que geralmente coincidiu com períodos de fraqueza do dólar. No seu conjunto, pensamos que o próximo grande movimento do dólar será mais plebeu. Prevemos que o índice DXY termine levante ano em torno de 106, próximo do seu nível atual, antes de desabar para muro de 98 no final de 2025”, conclui.

Os dirigentes do Fed estão mais atentos aos riscos de deterioração do mercado de trabalho, o que abre caminho para cortes de juros a partir de setembro. A estudo é da Oxford Economics e aparece em relatório sobre a ata da reunião do Comitê Federalista de Mercado Desobstruído (Fomc). Ainda nesta sessão, dados indicaram desaceleração da atividade econômica dos EUA: o relatório ADP apontou geração de 150 milénio empregos no setor privado em junho, inferior do esperado; os pedidos semanais de auxílio-desemprego avançaram a 238 milénio, contrariando expectativa de firmeza; e as encomendas à indústria caíram 0,5% em maio, também contrariando projeção de subida.



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