O Ibovespa recuou na sessão desta sexta (28), em dia de subida dos juros futuros dos Estados Unidos e do Brasil, mas conseguiu fechar a semana (+2,11%) e o mês de junho (+1,48%) no campo positivo, com investidores realizando compras de oportunidade em papéis descontados, principalmente os que se beneficiam da subida do dólar. No ano, o referencial acumula queda de 7,66%.
Ibovespa hoje
No término do dia, o índice recuou 0,32%, aos 123.907 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 123.298 pontos e, nas máximas, os 124.500 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16,93 bilhões no Ibovespa e R$ 21,90 bilhões na B3
Dólar hoje
O dólar à vista encerrou a sessão desta sexta-feira em subida possante, chegando a se aproximar do patamar de R$ 5,60. O pregão foi marcado por possante desvalorização do real, em dia que o euro também se aproximou do nível de R$ 6.
A dinâmica se descolou do cenário extrínseco, em dia de recuperação da maioria das moedas de mercados emergentes. Com a piora de hoje, o dólar teve valorização de 2,71% na semana; 6,46% no mês de junho; e de 15,17% no primeiro semestre de 2024.
Operadores imaginavam que secção da desvalorização do real pela manhã estava relacionada à formação da Ptax de término de mês, quando há um embate entre “comprados” e “vendidos” para definição do nível do dólar.
A moeda americana até chegou a acalmar, mas à tarde voltou a respeitar, renovando as máximas do dia e encostando em R$ 5,60.
Ainda que um fluxo possante de saída possa ter ajudado, operadores tiveram um oração uníssono em relação à percepção de risco sítio, que se aprofunda na exiguidade de anúncios concretos do governo sobre a seara fiscal.
Fechado o mercado à vista, o dólar mercantil teve valorização de 1,46%, a R$ 5,5884, depois de ter recostado na mínima de R$ 5,4843 e recostado na máxima de R$ 5,5982.
Já o euro mercantil teve valorização de 1,52%, a R$ 5,9847. O real apresentou a pior performance entre as divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.
Perto das 17h15, o dólar recuava 1,38% diante de o rand sul-africano, 0,58% diante de o peso mexicano e 0,78% diante de o peso chileno.
Bolsas de Novidade York
As bolsas de Novidade York passaram por uma correção no pregão desta sexta-feira, o último do primeiro semestre de 2024. De olho nos riscos políticos posteriormente o primeiro debate entre Joe Biden e Donald Trump, os investidores reduziram a alocação em ativos de risco posteriormente os índices saltaram nos primeiros seis meses do ano, impulsionados pelo rali de perceptibilidade sintético (IA) generativa.
O Dow Jones encerrou o pregão em queda de 0,12%, a 39.118,86 pontos; o S&P 500 recuou 0,41%, a 5.460,48 pontos; e o Nasdaq desvalorizou 0,71%, a 17.732,60 pontos. Na semana, os dois primeiros índices acumularam baixa de 0,08%, enquanto o Nasdaq teve subida modesta de 0,24%. No aglomerado de junho, os índices avançaram 1,12%, 3,47% e 5,96%, respectivamente.
Já no segundo trimestre, o Dow Jones acumulou queda de 1,73%, enquanto o S&P 500 avançou 3,92% e o Nasdaq, 8,26%. Por término, no primeiro semestre de 2024, os ganhos foram de 3,79%, 14,48% e 18,13%, respectivamente.
Os dois últimos índices haviam suplantado novos recordes intradiários pouco depois da início, posteriormente o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na {sigla} em inglês) desacelerar dentro do esperado em maio e melhorar as perspectivas por cortes de juros do Federalista Reserve (Fed). No entanto, o movimento não se sustentou diante de uma correção generalizada dos mercados em Novidade York.
Entre ações, destacou-se hoje a queda de quase 20% da Nike. A empresa divulgou números decepcionantes em seu balanço do quarto trimestre fiscal por conta de uma menor demanda dos consumidores. Com isso, bancos porquê o Wells Fargo e o HSBC reduziram o preço-alvo e pioraram a avaliação dos papéis da Nike.
Bolsas da Europa
A maioria dos principais índices acionários europeus encerraram o dia no vermelho, em meio a cautela antes das eleições legislativas da França, que acontecem no domingo, e enquanto os investidores avaliam dados de inflação dos Estados Unidos divulgados mais cedo.
O índice Stoxx 600 caiu 0,24%, a 511,37 pontos. O Dax de Frankfurt avançou 0,14% a 18.235,45 pontos; e o Cac 40, de Paris, caiu 0,68%, para 7.479,40 pontos. O FTSE, da bolsa de Londres, teve queda de 0,19%, para 8.164,12 pontos.
No aglomerado semanal, o índice Stoxx 600 caiu 0,72%, o Dax subiu 0,40%, o Cac 40 caiu 1,96% e o FTSE de Londres caiu 0,89%.
A Allianz informa em nota, que um governo de extrema-direita ou de extrema-esquerda que emergisse das eleições poderia ter consequências negativas para os mercados financeiros franceses, mas limitaria o contágio para o resto da Europa, desde que o próximo executivo moderasse sua postura anti-UE.
Os agentes também olharam para o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA, que ficou fixo em maio, desacelerando em relação à subida de 0,3% registrada em abril e em risco com o consenso de economistas ouvidos pelo “The Wall Street Journal”. O indicador é a medida inflacionária mais observada pelo Federalista Reserve (Fed).
No front macroeconômico europeu, o resultado interno bruto (PIB) do Reino Uno cresceu 0,7% entre janeiro e março em confrontação com o trimestre anterior. As estimativas apontavam um aumento de 0,6% no trimestre. Em uma base anualizada, o PIB cresceu 2,9%, também superando os consensos.
Com informações do Valor Econômico
