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E aí, Petrobras (PETR4)? Além do ‘terror dos dividendos’, gasolina e diesel seguem defasados; CIO da Trigono vê conflito com Mubadala

por João P. Silva
petrobras gasolina

CIO da Trígono Capital joga luz sobre um verosímil conflito entre Petrobras e Mubadala na venda de combustíveis (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Com a recente escalada do petróleo no mercado internacional, os preços da gasolina e do diesel seguem defasados no mercado interno, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

O salto dos preços parece atrelado à retomada do incremento econômico da China e à perenidade de conflitos no Oriente Médio.

Para a gasolina, a defasagem segue em 19%, enquanto os preços do diesel continuam 13% menores.

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Reflexos de um reajuste pela Petrobras

A Petrobras (PETR4) sofreu nas últimas semanas, depois a decisão do parecer de gestão da estatal em não remunerar dividendos extraordinários. As ações tombaram 15,05% no último mês, segundo o TradeMap,

Werner Roger, gestor e CIO da Trígono Capital, destaca que, “se a Petrobras reduzir essa defasagem na gasolina para 10%, por exemplo, isso com certeza resultará em um efeito no etanol, que iria valorizar em torno de 7%, com um progresso para a demanda”.

Roger diz que a questão da defasagem na gasolina precisa ser endereçada, e a incerteza fica sobre uma verosímil interferência da estatal nos preços.

“Faz seis meses que os preços não são reajustados e o petróleo segue em subida. O diesel não subiu, alguma coisa ótimo para quem consome, mas isso precisa ser combinado com as refinarias”, diz.

Roger ressalta que a Mubadala Capital segue com problemas, já que tem pagado preço de petróleo e vendido a preços de combustíveis.

“Será que é uma política deliberada do governo para forçar a Mubadala a vender de volta com uma tarifa para a Petrobras? Será que é uma estratégia deliberada de recomprar a refinaria? Não sabemos, mas a defasagem está aí”, discorre.

Nesta semana, a estatal e a Mubadala avançaram nas discussões sobre parceria em refino e biorrefino.



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