As fortes e contínuas chuvas no Rio Grande do Sul causaram diversos prejuízos à população e ao transacção, seja ele sítio ou não. O Estado, que é fundamental para o agronegócio brasílio, viu algumas empresas acenderem o sinal de alerta com as enchentes. A JBS (JBSS3) foi uma delas.
Enfim de contas, a empresa é responsável por uma secção bastante significativa dos abates nacionais de músculos bovina, frango e suína. Sem olvidar da soja e do milho, commodities que também fazem secção do portfólio de produtos da companhia.
“No momento, todas as fábricas da empresa no Estado estão operando, com exceção da unidade de Roca Sales, que deve retomar as atividades na próxima semana posteriormente um processo de limpeza”, afirma Régis Chinchila, head de research da Terreno Investimentos.
De pacto com o perito, ainda está sendo medido pela empresa quais serão os impactos financeiros por conta das enchentes no Estado gaúcho. “O que sabemos até portanto é que algumas unidades ficaram paralisadas por mais de um dia. Por outro lado, a JBS (JBSS3) ainda não quantificou as perdas materiais. Isso porque, estão priorizando, evidente, a ajuda às comunidades afetadas”, comenta.
A companhia decidiu antecipar o pagamento do 13º salário para os funcionários. Essa medida custou murado de R$ 30 milhões para a JBS (JBSS3). Outrossim, a empresa também fez doação de provisões, chuva, produtos de higiene, cobertores e colchões.
O que esperar das ações da JBS (JBSS3)?
Simples que o foco, porquê vimos, é a ajuda aos gaúchos. Tanto que milhares de brasileiros têm contribuído da forma que podem. Mas os investidores também estão atentos ao ocorrido. Tanto que a incerteza é o que pode intercorrer com os papéis da empresa a partir de agora.
Segundo Régis Chinchila, no limitado prazo, as ações da JBS (JBSS3) podem apresentar volatilidade. Enfim, ainda existem muitas incertezas sobre os impactos das enchentes e os custos adicionais envolvidos nas ações de mitigação.
“No entanto, espera-se que a empresa consiga trabalhar para reduzir grande secção dos impactos dentro do trimestre”, diz o perito.
Já no médio prazo, a firmeza dos preços dos grãos e a provável queda nos custos por conta do aumento dos estoques de soja e milho nos Estados Unidos, podem trazer benefícios a empresa.
“Agora, no longo prazo, se a JBS (JBSS3) continuar gerindo eficientemente os custos e continuar a estribar as comunidades e seus funcionários, as perspectivas são positivas”, pontua head de research.
Vale saber, inclusive, que a companhia pode lucrar ainda mais força com a recuperação do processo produtivo e a firmeza nos custos de produção. “Logo, mesmo com os desafios imediatos, a JBS (JBSS3) tem sim potencial para superar as adversidades e continuar crescendo. E assim, pode fazer com que as suas ações sejam uma opção atrativa para investidores a médio e longo prazos”, analisa o perito.
É hora de investir na JBS (JBSS3)?
Para o perito, levante é um momento oportuno para investir nas ações da companhia. Tanto que a recomendação feita pela Terreno Investimentos é de compra, com um preço-alvo de 12 meses em R$ 36.
“Atualmente, as ações da JBS (JBSS3) estão sendo negociadas a um valuation atrativo, indicando um potencial de valorização que não passou despercebido pelo mercado. A companhia, líder global no setor de proteína bicho, tem mostrado uma recuperação consistente em seus resultados nos últimos quatro trimestres. Principalmente nos segmentos de suínos e ovinos, e com desempenho robusto no Brasil e na Austrália”, argumenta Régis Chinchila.
Outrossim, a companhia ganha por conta de uma dinâmica favorável e de longo prazo tanto para a músculos suína quanto para o frango nos EUA.
“E mesmo que a exposição ao mercado de bois esteja fraca no país norte-americano, a JBS (JBSS3) tem conseguido melhorar suas margens e apresentar positivos resultados. Por isso, a expectativa é que o frango, mormente através das operações da Seara e do segmento de PPC, contribua significativamente para o desenvolvimento do Ebitda da JBS em 2024, projetado para inferir R$ 27,7 bilhões”, finaliza o head de research da Terreno Investimentos.
