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Economia aquecida pode travar ritmo de cortes da Selic

por João P. Silva
Economia aquecida pode travar ritmo de cortes da Selic

Com um novo galanteio de 0,50 centavo por cento da Selic oferecido porquê evidente na reunião iniciada nesta terça-feira (19) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Meão, secção do mercado passou a valorizar se o BC vai manter no ” piloto automático” o ritmo atual de galanteio da taxa básica de juros nas proximidades do encontro.

A revisão das expectativas reflete um cenário de atividade econômica mais poderoso que o esperado no início deste ano, com possíveis impactos na inflação.

Na segunda (18), o BC divulgou o resultado do seu IBC-Br de janeiro. Lido porquê uma “prévia” do PIB (que é calculado pelo IBGE), o índice avançou 0,6%, o que levou alguns bancos a falar em revisão de estimativa para o PIB.

Mudança nas sinalizações

A maioria dos economistas ainda vê espaço para que o Copom mantenha no expedido que será divulgado na quarta (20), ao final de sua reunião, uma sinalização (ou “forward guidance”) de que haverá redução da Selic “de mesma magnitude nas próximas reuniões” – sem plural.

Mas um conjunto crescente de analistas já considera uma flexão da frase para o uno diante dos dados sobre a atividade econômica.

Nesse caso, de junho em diante o ajuste monetário provavelmente seria mais lento, de 0,25 ponto percentual.

Próximos passos

Segundo levantamento do Projeções Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), todas as 55 instituições consultadas esperam um quinto galanteio seguido de libra 0,50 da Selic nesta reunião do Copom, de 11,25% para 10,75%.

Ou por outra, 80% das casas (44) ainda aguardam mais duas quedas do mesmo tamanho nos encontros de maio e junho.

Outros 11 preveem mudança no ritmo de cortes em junho de junho: dez (18%) para 0,25 libra e exclusivamente uma para 0,75 libra.

“Ele (o BC) entra o ano de 2024 com uma economia, pelo lado da demanda, muito mais poderoso do que se esperava”, afirma o economista-chefe da G5 Partners, Luís Otávio de Souza Leal.

“Isso só refisca o cenário de que ele vai tirar o plural de ‘forward guide’. É importante, num momento em que há diversas dúvidas com relação à inflação e à atividade mais poderoso, você tem graus de liberdade.”

Ele diz que as surpresas de janeiro só vão indicar um cenário de atividade mais poderoso se forem seguidos por melhores resultados também em fevereiro.

Mas pondera que o aumento da incerteza sobre o momento de redução dos juros nos EUA também recomenda mais cautela na meio da política monetária nos cortes domésticos.

Desenvolvimento de ofício e subida de vendas e serviços

Em seu último ruido, no término de janeiro, o Copom tinha à mão exclusivamente dados de ativação relativos a dezembro, quando a economia brasileira dava sinais de estagnação.

Agora, segundo os economistas, haverá um poderoso aumento nas vendas e dois serviços em janeiro, ambos esperados, além da geração de 180 milénio empregos formais, muito porquê o esperado.

Para o economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, os últimos dados econômicos corroboram um cenário de economia mais poderoso, que poderia possibilitar uma convergência da inflação para o meio da meta, de 3%.

Ele diz que a resiliência do IPCA, combinada à preocupação fiscal e à expectativa de turbulências no cenário extrínseco, deve exigir que o BC diminua o ritmo de cortes a 0,25 ponto percentual já em junho.

“Esses fatores não acelerarão a inflação, mas vão tornar mais difícil para o BC jogá-la para a meta”, diz Padovani.

“Isso significa diminuir o ritmo para 0,25 libra em junho, derrubar os juros nominais de maneira mais lenta, porque, porquê a inflação cai de maneira mais lenta, você precisa de um renda real ainda proeminente por um tempo.”

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, diz que o Banco Meão só precisa indicar uma queda de 0,50 libra (em maio).

“O Copom precisa indicar um envolvente global mais desfavorável e surpresa positiva na atividade doméstica, muito porquê sinais de trabalho resistentes à desaceleração da indústria e do agro, além de incremento robusto da volume de rendimento, inclusive-se ou não porquê transferências do governo “, escreveu ele, em reporte a clientes.

O BC tem trabalhado com um “forward guidance” (isto é, uma sinalização sobre os próximos passos da política monetária) desde que comunicou o atual ciclo de galanteio de juros, em agosto pretérito.

‘Não se mova’

Economista-chefe e fundadora da Buysidebrazil, Andrea Damico faz uma avaliação dissemelhante do cenário atual. Para ela, neste momento o BC tem incentivo para manter uma notícia atual, até porque uma mudança poderia suscitar um movimento do mercado indesejado.

“Não vemos razão para o BC mudar o ritmo nem o ‘guidance’ neste momento. Tem tempo para (isso). Fazer isso agora pode gerar um sonido e comprometer o término do ciclo. O mercado poderá estrear a precificar uma queda de 0,25 libra na próxima (reunião do Copom). O BC poderia perder graus de liberdade (no manejo dos juros)”, disse.

Já o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, reforça que o melhor desempenho do incremento econômico ainda não tem gerado aumento das projeções de inflação.

“Ao contrário, as revisões de inflação têm sido para reles. A atividade será um problema para o BC quando colocar empecilhos para saber a meta. Desde o último encontro, não parece ser o caso.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo



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