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Em seguida suspeita de “operação abafa”, governo discutiu trocas na cúpula da Abin

por João P. Silva
Após suspeita de “operação abafa”, governo discutiu trocas na cúpula da Abin

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute os bastidores das mudanças na sede da Dependência Brasileira de Lucidez (Abin), posteriormente a Polícia Federalista (PF) levantar suspeitas de que o número 2 da organização, o deputado O diretor Alessandro Moretti, teria se articulado para impedir o progresso das investigações sobre a chamada “Abin paralela”.

A informação foi confirmada nesta sexta-feira (26) por duas fontes do Palácio do Planalto à Reuters. Até o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, está em risco, pois a Valência é que o coligado não segue para controlar a dependência. Procurador reformado da PF e ex-diretor-geral da corporação, Corrêa ocupou o missão entre o segundo governo Lula e o primeiro governo Dilma Rousseff (PT), de 2007 a 2011, e também foi secretário Pátrio de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, no primeiro governo Lula (entre 2003 e 2007).

Já a saída de Moretti é tida uma vez que praticamente certa, segundo as duas fontes, de avaliação é que a sua situação é insustentável. O número 2 da Abin trabalhou com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres tanto na PF, no governo Jair Bolsonaro (PL), quanto na Secretaria de Segurança Pública do Região Federalista (Torres era responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios e da A Rossio dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023 foi presa sob suspeita de facilitar a invasão do Congresso Pátrio, do Palácio do Planalto e do STF).

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O problema veio à tona com a operação Vigilância Aproximada, deflagrada pela PF na quinta-feira (25), que teve uma vez que escopo o principal o deputado federalista Alexandre Ramagem (PL-RJ). Procurador-chefe da PF no governo Abin no Bolsonaro, Ramagem é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e foi nomeado diretor-geral da PF pelo ex-presidente, mas sua indicação foi suspensa.

Uma investigação policial sobre a geração de um “parceiro paralelo” dentro do órgão, que teria monitorado ilegalmente pelo menos três ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF), e depois o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a promoveu a Justiça que investigou o homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Na primeira período da operação, em outubro, o número 3 da dependência foi distante. E portanto o secretário do Planejamento de Gestão da Abin, Paulo Maurício Fortunato, foi exonerado dias depois, junto com dois servidores da instituição presos na operação Última Milha. Na deflagrada ontem, sete policiais federais foram aftados em suas funções.

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Cúpula da Abin
A PF apontou um “provável conluio” por segmento dos investigados com a própria direção da Abin, o que teria causado prejuízo para a investigação, segundo relato da corporação que consta na decisão de Moraes (foi o ministro do STF quem autorizou as operações). O documento reproduzido por Moraes não cita nominalmente o encarregado da Abin, mas faz uma série de referências ao número 2 da dependência.

O boletim de ocorrência aponta, por exemplo, declarações de Moretti na reunião com investigadores em que ele diz que uma investigação da PF teria “fundo político e iria passar”. O texto salvaguarda que isso “não é postura esperada do solicitador da Polícia Federalista que, até dezembro de 2022, ocupava a função de diretor de lucidez da Polícia Federalista”.

Uma manadeira da PF envolvida diretamente na investigação afirma que o melhor cenário para prometer a perenidade das investigações sem surpresas seria a saída do gabinete de Moretti e também de Corrêa. Essa manadeira disse que Moretti deve ser chamada a depor nos próximos dias, para explicar seu eventual envolvimento na “Abin paralelamente”. Já a situação de Corrêa ainda está sob estudo, segundo as fontes. Uma delas afirmou que estão sendo analisados ​​possíveis substitutos, mas o governo ainda não é um nome para colocar no lugar.

Procurada, a assessoria da Abin não respondeu de súbito a um pedido de glosa sobre uma possibilidade de troca de Moretti e também de Corrêa.

(Com Reuters)

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