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Emissões de CRIs e CRAs voltam a lucrar força e mercado projetam mais prolongamento em 2024

por João P. Silva
Emissões de CRIs e CRAs voltam a ganhar força e mercado projetam mais crescimento em 2024

Depois um início de 2023 fraco, as emissões de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) ganharam força na segunda secção do ano pretérito e já sinalizam um 2024 potente para o segmento.

Em 2023, as captações dos papéis – conhecidas por serem isentas de Imposto de Renda – acumularam pouco mais de R$ 91,1 bilhões, de conformidade com levantamento da Uqbar, plataforma de informação do mercado financeiro, a pedido do InfoMoney. Segundo o estudo, o volume fica aproximadamente 4% aquém dos R$ 94,7 bilhões coletados em 2022 – movimento influenciado sobreto por baixas emissões no primeiro semestre.

No caso dos CRIs, por exemplo, o mercado registrou 365 novas emissões em 2023 e movimentou R$ 47,6 bilhões. Ainda antes, foram 447 operações com volume financeiro recorde de R$ 51,1 bilhões.

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As emissões de CRAs oscilaram menos entre 2022 – ano marcado pela captação de recorde de segmentos – e 2023. No ano pretérito, as emissões dos certificados do agronegócio acumularam R$ 43,5 bilhões, boa secção em operações no segundo semestre. Em 2022, o volume foi de R$ 43,6 bilhões em 231 emissões – supra das 184 marcas registradas do ano pretérito.

Ano Volume financiador das emissões de CRI Número de operações
2023 R$ 47,6 bilhões 365
2022 R$ 51,16 bilhões 447
2021 R$ 40,53 bilhões 477
2020 R$ 17,73 bilhões 272
2019 R$ 22,25 bilhões 246
2018 R$ 9,42 bilhões 137
Natividade: Uqbar

Os dados preliminares da Associação Brasileira das Entidades de Finanças e Mercado de Capitais (Anbima) não são os mesmos, mostram que as emissões dos CRIs somaram em 2023 – até novembro, último oferecido disponível – R$ 38,9 bilhões.

O que explica a retomada das emissões de CRIs e CRAs?

Ainda segundo os dados da Uqbar, as emissões de CRI ganharam força principalmente no segundo trimestre, com a captação de quase R$ 32 bilhões – o duplo dos R$ 15,7 bilhões verificados nos primeiros seis meses de 2023. Os motivos passam por um o refrigério no mercado de crédito é a melhor perspectiva para as taxas de juros no Brasil e no mundo, além de uma ração de influência das medidas do Governo Federalista.

“No primeiro semestre foram poucas operações por razão de problemas de crédito privado, concentrados principalmente em Americanas e Light”, lembra Renato Otranto, director de estrutura do Banco Daycoval. “No segundo, houve um número muito grande de ofertas e a pessoa física, porquê investidora, movimentou muito esse volume crescente”, diz o executivo.

O profissional observou uma espécie de corrida detrás do tempo perdido na secção do ano, com o investidor pessoa física em procura de oportunidades para comprar o primeiro ativo incentivado em boas condições e com retornos atrativos.

As emissões de CRIs e CRAs aumentaram principalmente no segundo semestre deste ano (Natividade: Uqbar)

Antonio Amaro, sócio-diretor da Oliveira Trust, também atribuiu papel a manifesto intensidade de incerteza dos investidores quanto ao novo governo. “Agro e imobiliário são setores que sempre foram muito incentivados (sim, por isso,) muito ligados a questões do governo”, contou. “(O mercado) esperou mais o que ia acetar (ao longo de 2023), e, no final do primeiro semestre, as coisas engrenaram porque as pessoas viram que não mudaram muita coisa”.

A disparada dos rendidos dos títulos do Tesouro americano (Tesouros) na segunda secção do ano pretérito também retiraram empresas externas que tradicionalmente emitiam títulos (títulos de dívida privada negociados no exterior). Em vez disso, passaram a enunciar debêntures incentivadas no Brasil, CRIs e CRAs, segundo analistas do Bradesco BBI.

“Pretérito levante esse cenário mais conturbado do primeiro semestre de 2023, tende a se terebrar, com a redução da Selic, uma janela (de oportunidade) para as empresas captarem os preços um pouco mais atrativos também”, projeta Odilon Teixeira, head de aluguel fixação e estruturação do Banco Genial.

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“Há uma esperança de queda de juros e mais projetos no segmento imobiliário, fatores que favorecem esse tipo de missão”, concordou Frederico Transcendente, líder da superfície de estudo de Warren. “Tende a ser um ano bom em termos de volume de missões e já estamos sentindo isso agora no início de 2024”, apontou.

A mesma tendência foi verificada pelo Oliveira Trust, que é agente fiduciário de 300 operações de CRI e CRA em 2023. de Sales Development. A vivenda prefere os CRIs de reembolso, modalidade que flexibiliza a prestação de contas ao comprador na destinação dos recursos captados.

A retomada das emissões também coincide com uma recomendação de ativos isentos por gestores de patrimônio porquê selecção para o capital vindo de fundos internos, cujos rendimentos passaram a sofárer periodic cobrancia de Imposto de Renda (come-quotas). A tributação passou a vigorar levante mês, mas foi discutida com intensidade pelo mercado ao longo do segundo semestre do ano pretérito.



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