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entenda a origem da disputa que voltou ao radar do mercado

por João P. Silva
entenda a origem da disputa que voltou ao radar do mercado

Neste sábado, 13 de janeiro, Taiwan irá às urnas para escolher o seu novo presidente. A eleição está sob os holofotes do mundo, e não é para menos: se o vitorioso for Lai Ching-te – que atualmente lidera as pesquisas – espera-se que a China eleve a pressão sobre a ilhota.

Candidato pelo Partido Progressista Democrático (PPD), o mesmo da presidente Tsai Ing-Wen, Ching-te (sabido no país uma vez que William Lai) promete seguir a risco do atual governo no sentido de considerar o país independente. Sua postura gerou críticas por secção da China, conforme relatado recentemente pela dependência solene de notícias Xinhua.

Já os outros dois candidatos da oposição, How Yu-ih e Ko Wen-je (segundo e terceiro colocados, respectivamente) adotam um exposição mais conciliador. Nesse sentido, How defende uma reaproximação com Pequim a termo de resfriar as tensões, e Ko mostra-se uma vez que uma terceira via, a princípio mais preocupado com as questões internas do país do que com as relações com a China continental.

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Especialistas acreditam que são baixos os riscos de escalada da tensão entre os dois países, ao menos no limitado prazo, conforme declarou o presidente da consultoria Eurasia Group, Ian Bremmer. Mas o indumento é que, à medida que se aproxima a data do pleito, cresce a tensão internacional. Há dois dias da eleição, a China e o Kuomintang (KMT), maior partido de oposição taiwanês, declararam que a vitória de Lai pode simbolizar um risco para a silêncio na região. O Escritório de Assuntos de Taiwan na China chegou a declarar que, se chegar ao poder, Lai impulsionará as atividades separatistas, o que poderia vir a desencadear um conflito entre a ilhota e o território Chinês.

Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores de Taiwan acusa a China de tentar influenciar as eleições ao “intimidar a população taiwanesa e a comunidade internacional”.

Qual a relação entre China e Taiwan?

Taiwan é uma ilhota a respeito de 160 quilômetros da costa sudeste da China, cuja capital é Taipei. A ilhota foi controlada pela China pela primeira vez no século XVII, sendo que em 1895 ela foi entregue ao Japão, depois da guião chinesa na primeira guerra sino-japonesa. O controle chinês foi retomado em 1945 em seguida a guião do Japão na Segunda Guerra Mundial.

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Mas, posteriomente, uma guerra social eclodiu na China continental entre as forças do governo patriótico lideradas por Chiang Kai-Shek e o Partido Comunista de Mao Tse-tung.

Kai-Shek se refugiou em Taiwan em seguida ser derrotado pelo tropa comunista. Desde 1949, os opositores formaram um governo paralelo por lá, causando disputa entre as partes envolvidas.

Além da maior ilhota, Taiwan, que antigamente era conhecida uma vez que Formosa, há mais 167 ilhas muito menores, que abrigam uma população de 23 milhões de pessoas e uma economia pujante. “Taiwan foi um dos Tigres Asiáticos, que despontaram nos anos 1990 uma vez que economias de propagação rápido, ao lado de Hong Kong, Cingapura e a Coreia do Sul”, destaca a Levante Ideias de Investimentos. 

Atualmente, a ilhota domina a produção global de chips para computador, sendo uma economia extremamente importante para as cadeias globais de produção.

A China vê a ilhota uma vez que uma província rebelde, que sofrerá consequências caso faça enunciação de independência, enquanto Taiwan afirma que é independente há décadas, com eleições e Constituição próprias. Tsai Ing-wen é presidente de Taiwan desde 2016.

Desde 1949, os políticos em Taiwan afirmam ser a “verdadeira” China, se autodenominando  “República da China”, enquanto a China continental é a “República Popular da China”. A disputa sobre quem era o herdeiro “legítimo” do governo chinês se estendeu até os anos 1970, quando organismos internacionais, uma vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) passaram a reconhecer a China continental.

Por outro lado, Taiwan não tem um assento na ONU, e só possui relações diplomáticas plenas com países menos representativos, uma vez que Haiti, Honduras, e algumas ilhas do Pacífico. Isso não o impede de fazer negócios e ter relações comerciais com o mundo todo. Porém, o procedimento padrão de quase todos os países (Brasil inclusive) é deixar as atribuições a função de Escritórios Econômicos e Culturais, que funcionam uma vez que embaixadas.

Os Estados Unidos não têm relações diplomáticas oficiais com Taiwan, mas são obrigados pela legislação americana a fornecer à ilhota os meios para se tutorar.

Disputas econômicas envolvendo os EUA 

Nos últimos anos, o fortalecimento das relações entre Taiwan e os EUA tem minguado a submissão mercantil da ilhota em relação à China. Para exaltar ainda mais os ânimos, a TSCM – maior trabalhador de semicondutores taiwanesa e símbolo da economia do país – foi arrastada para dentro da campanha eleitoral pela oposição. 

Em um debate ocorrido logo na viradela do ano, os vices de How Yu-ih e Ko Wen-je questionaram o atual governo sobre fábricas que a empresa está construindo no Arizona, nos EUA. A vice de Ko, Cynthia Wu, cobrou da vice governista, Hsiao Bi-khim, a contrapartida americana por esse investimento, sem a qual, segundo ela, pode esvaziar a produção de semicondutores no país.

Já o vice de Hou, Jaw Shaw-kong, foi ainda mais enfático, lembrando que o megainvestidor Warren Buffett se desfez de todas as suas ações da TSCM alegando risco político. Segundo Jaw, o atual governo “provocou tensão no estreito”, e com os Estados Unidos reiterando a possibilidade de uma guerra, “o investimento realmente não vem”.

Por sua vez, Hsiao rebateu as críticas argumentando que o “investimento estrangeiro permanece batendo recorde no país”, e que as empresas “não estão tentando fugir da ilhota”.

Com informações de Reuters e Estadão Teor



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